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Prevenção que abraça os pets: Araçatuba troca coleiras de graça

Por Guilherme Renan | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Terceiro ciclo da ação promove troca de coleiras repelentes e coleta de sangue em cães, reforçando a prevenção da doença
Terceiro ciclo da ação promove troca de coleiras repelentes e coleta de sangue em cães, reforçando a prevenção da doença

A Prefeitura de Araçatuba, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, deu início ao terceiro ciclo da campanha Fora Leish, voltada ao combate da leishmaniose visceral. A nova fase da ação contempla a continuidade da troca gratuita de coleiras com repelente e a coleta de sangue para exames em cães previamente cadastrados.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a meta é atingir pelo menos 90% dos 16 mil cães domiciliados nas áreas-alvo da campanha, reforçando as ações de prevenção e controle da doença.

Neste momento, os trabalhos estão concentrados na região do bairro Turrini. As visitas domiciliares são realizadas por agentes de combate às endemias e também abrangem as áreas das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Umuarama 1 e 2, TV, Planalto, São Vicente e Centro.

Balanço das ações

Desde o início da campanha, os números demonstram um avanço significativo. O primeiro ciclo, entre junho e novembro de 2024, resultou no encoleiramento de 22.638 cães. Já o segundo ciclo, que teve início em dezembro do mesmo ano e foi concluído em junho de 2025, contabilizou 10.083 trocas de coleiras — com dados finais ainda sendo apurados.

O gerente de campo da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), Guilherme Santos, destacou que cerca de 60% da população canina estimada já está protegida. “A campanha tem sido um grande sucesso. Além de proteger os animais, contribui para a saúde coletiva, levando informação e prevenção até as famílias”, pontuou.

Estratégia de longo prazo

Iniciada em maio de 2024, a campanha Fora Leish tem previsão de duração de quatro anos. Trata-se de uma ação articulada entre o município, o Ministério da Saúde, o Governo do Estado de São Paulo, o Instituto Pasteur e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

As coleiras distribuídas contêm um repelente que evita a picada do mosquito-palha, transmissor da leishmaniose. Todos os cães com mais de três meses são encoleirados, e, a cada seis meses, as coleiras são trocadas. Também é feita a coleta de sangue dos animais com mais de seis meses para diagnóstico laboratorial.

Sobre a doença

A leishmaniose visceral é uma enfermidade grave, transmitida ao ser humano pela picada do mosquito-palha. Os sintomas incluem febre prolongada, aumento do fígado e do baço, perda de peso, fraqueza e anemia. Embora grave, a doença tem tratamento e cura quando diagnosticada precocemente.

Com ações contínuas e parcerias estratégicas, Araçatuba segue firme no enfrentamento à leishmaniose, protegendo tanto os animais quanto a saúde da população.

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