Morreu, nessa quinta-feira, 17, a comerciante Nilza Guimarães de Barros, aos 58 anos, vítima de problemas cardíacos. Moradora de Franca, a mulher administrava os antigos Supermercados São Pedro e Fortaleza, no City Petrópolis e Miramontes. Ela era viúva e deixa três filhos.
Em seus últimos anos de vida, Nilza cuidava de plantas e hortaliças em sua chácara no Jardim Campo Belo. Também criava cavalos. Além de sua paixão pela natureza, Nilza deixa a neta Elisa, de 3 anos, que, segundo familiares, era alguém que a mulher gostava muito.
No último domingo, 13, Nilza se sentiu mal, com falta de ar e tosse, e foi levada ao pronto atendimento do Pronto-socorro “Doutor Álvaro Azzuz”, onde aguardava a transferência para o Hospital do Coração desde a noite de quarta-feira, 16. Devido ao grande comprometimento cardíaco, Nilza veio a óbito antes de conseguir ser transferida. A causa, segundo o SVO (Serviço de Verificação de Óbito), foi aneurisma dissecante de Stanford (ruptura da aorta).
“Nossa família sente muito a perda da Nilza, dessa maneira tão precoce. Ela sempre foi sinônimo de alegria. Adorava reunir amigos e familiares para celebrar a vida. Também era muito religiosa e, através de sua fé, eu espero que os filhos possam seguir o legado que ela deixou”, disse Cíntia Flávia, coordenadora da Rádio Difusora AM e prima de Nilza.
O velório e sepultamento foram realizados nesta sexta-feira, 18, em Franca, no velório São Vicente e no Cemitério Santo Agostinho, respectivamente.
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, em nota, disse que a Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) lamenta a morte da paciente. Informou que recebeu o pedido de transferência da paciente no dia 16 de julho.
"A Cross esclarece que realizou a busca de vagas para a paciente conforme a ficha era atualizada pela unidade de origem, que não especificou as necessidades clínicas da paciente", completou.
Ainda de acordo com a nota, a Cross "não possui a função de criar leitos, mas de promover o acesso por meio da identificação de uma vaga no hospital mais próximo, seja ele municipal, estadual ou filantrópico, e apto a cuidar do caso".
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Comentários
1 Comentários
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Freitas 18/07/2025Infelizmente , mais uma vítima do sistema de saúde furado francano. Cadê o pessoal do viva os sus? Em Franca, ele não funciona e causa mortes.