Imagine se você pudesse, por um instante, voltar no tempo e conversar com o seu “eu” do passado. O que você diria sobre as escolhas que fez para garantir um futuro tranquilo? Agora pense: cada decisão tomada hoje pode ser o divisor de águas entre uma aposentadoria confortável e anos de preocupações.
Em julho de 2025, o clássico De Volta Para o Futuro completa 40 anos — e, apesar de não termos um DeLorean à disposição, você tem algo ainda mais poderoso: a chance de escolher, agora, o seu caminho. Porque o futuro não espera, e a maior armadilha é acreditar que, para se aposentar bem, basta “ir levando” como está.
A grande verdade é que não existe botão de reset para a vida real. Ainda não existe uma máquina do tempo capaz de fazer com que possamos voltar e corrigir nossos erros. Mas existe uma coisa que muda tudo, algo chamado “Planejamento Previdenciário”. Se você deseja a tranquilidade de se aposentar sem surpresas desagradáveis, o melhor momento para agir é hoje — não amanhã, não “depois”. O seu futuro está sendo construído agora, com cada decisão que você toma. Não deixe para se arrepender quando já não houver mais tempo para mudar.
1) O tempo não perdoa erros
Um dos maiores enganos que vejo no dia a dia do escritório é a crença de que basta "ir pagando o INSS" que a aposentadoria um dia virá — e que ela virá no valor certo, na hora certa. Não é assim. A vida muda. As regras mudam. E quando pensamos em Direito Previdenciário, as leis mudam muito e muito depressa.
Infelizmente, muitos brasileiros só percebem isso quando já é tarde demais — quando o benefício é indeferido, quando o valor é menor do que o esperado ou, pior ainda, quando anos de contribuição foram em vão. E o mais doloroso: tudo isso poderia ter sido evitado com um mínimo de orientação no momento certo.
2) Planejamento Previdenciário: o “mapa do tempo” da sua aposentadoria
Se existisse um GPS para a aposentadoria, ele se chamaria Planejamento Previdenciário. Esse tipo de serviço permite que você descubra, com exatidão:
a) Se o que você já contribuiu é suficiente (ou se tem falhas no seu histórico);
b) Qual o valor aproximado do seu benefício (e o que fazer para aumentá-lo);
c) Quando será possível se aposentar (sem surpresas ou frustrações);
d) Se vale a pena continuar contribuindo, mudar a forma de pagar, ou parar por um tempo;
e) E o principal: como evitar prejuízos que pode custar anos da sua vida.
É como ter uma rota segura para o seu futuro financeiro. E mais do que isso — é ter paz de espírito.
3) A geração que cresceu com o DeLorean agora precisa olhar para frente
Quem assistiu De Volta Para o Futuro na infância ou na adolescência provavelmente já tem hoje entre 50 e 60 anos. E é justamente nesse momento da vida que o tempo passa a correr mais rápido. É também quando os erros previdenciários se tornam mais difíceis (ou até impossíveis) de corrigir.
Mas ainda dá tempo. Desde que se tome a decisão certa, agora. Por isso, a palavra-chave aqui é antecipação.
Antecipar-se aos problemas, antecipar-se às regras, antecipar-se à surpresa amarga de descobrir que a aposentadoria não veio como você imaginava.
4) O futuro não se adivinha. Ele se constrói
O Planejamento Previdenciário é uma forma de transformar incerteza em clareza. De sair da escuridão dos “achismos” para a luz da informação concreta. Não é só um benefício financeiro. É um ato de cuidado consigo mesmo, com sua família e com tudo o que você construiu até aqui.
E, sinceramente? É um alívio ver no rosto das pessoas o sentimento de segurança depois de fazerem seu planejamento. Muitas dizem: “Se eu soubesse disso antes, teria feito há muito tempo.”
5) Conclusão
Em uma das últimas cenas da trilogia, o personagem Dr. Emmett Brown diz: “O futuro ainda não foi escrito. O de ninguém foi. O futuro é o que você fizer dele.” Essa é uma verdade que vale fora das telas também.
Você não pode mudar o passado. Mas pode mudar o rumo do seu futuro, desde que escolha se orientar com quem entende do assunto. Procure um advogado especialista em Direito Previdenciário de sua confiança. Porque quando o assunto é aposentadoria, não se brinca com o tempo.
Tiago Faggioni Bachur é advogado, especialista e professor de direito previdenciário e autor de obras jurídicas
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Comentários
1 Comentários
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Tadeu 14/07/2025Se eu tivesse recebido o que o estado, coercitivamente, diga-se passagem, descontou do meu salário para a previdência e eu tivesse podido aplicar do meu modo esse montante hoje eu estaria muito melhor de vida. Até os bancos quiseram administrar esse dinheiro, mas o governo deixou?, iria entregar a galinha dos ovos de ouro?, certo está é que fica a vida inteira no pica-pau ganhando o seu sem ter que recolher bossa nenhuma aplicando o seu naquilo que ele ver que é melhor para ele e aínda receber os diversos auxílios tipo emergênciais de quem não tem patrão que o explora, ou fazer como fazem os profissionais liberais que escondem o leite e ainda choram que estão com fome.