Moradores da Rua Bahij Toufik Kanawati, no Jardim Espraiado, em Franca, convivem há quase quatro anos com a ausência de asfalto, iluminação pública adequada e parte do saneamento básico. A situação se agrava pelo fato de a rua estar localizada ao lado do novo hospital estadual, em fase final de construção, o que, segundo os residentes, torna urgente a pavimentação e urbanização da via.
A rua é uma das principais ligações dos bairros Jardim Gramado, Espraiado e Elimar com a avenida São Vicente. Mesmo com a crescente ocupação e a movimentação no entorno, o local continua com chão de terra batida, buracos e acúmulo de entulhos.
“Quando chove, ninguém passa. Fica intransitável. Muitos moradores jogam entulho na tentativa de tapar os buracos e melhorar o acesso”, contou Caio Wagner, professor e morador do Ferrette Residencial.
O síndico Jeferson Moreira, também do Ferrette Residencial, afirma que a comunidade tem buscado solução desde antes da construção do hospital. "Logo que assumi, há quase dois anos, fui até a Prefeitura junto com outros moradores e nos disseram que parte da área depende de desapropriação e que outra é de responsabilidade particular. A MRV fez um pedaço, mas o restante está travado nesse impasse", explica.
Jeferson relata ainda que o projeto original prevê o prolongamento da via até outro condominio proxímo e outra saída para a avenida São Vicente, mas a execução esbarra em uma área rural particular que, segundo a Prefeitura, impede a continuidade da obra.
Em nota, a Secretaria de Infraestrutura do município informou que a responsabilidade pela pavimentação é dos proprietários, conforme o Plano de Contribuição de Melhorias. A pasta explicou que o projeto aprovado do loteamento não previa o asfalto da via, cabendo aos moradores a iniciativa para viabilizar a obra.
Para os moradores, no entanto, o argumento não é suficiente. “Estamos aqui há anos. A região cresceu, o hospital está quase pronto, mas nossa rua continua abandonada. É uma via de acesso fundamental, com iluminação pública instalada, mas sem asfalto ou escoamento adequado. É um descaso com quem vive aqui”, completa Jeferson.
A expectativa dos moradores é de que, com a inauguração do hospital e o aumento do fluxo de veículos e pedestres na região, a Prefeitura tome providências concretas. “Essa batalha é antiga. Acreditamos que a solução virá com a conclusão da construção do hospital”, finaliza o síndico.
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Comentários
1 Comentários
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Gabiroba 02/07/2025A prefeitura disse: pague seus impostos e paga pela pavimentação da rua, aproveite e pague pela segurança, pelo hospital, educação, lazer e moradia... Que é bom que sobra mais para a própria prefeitura usar com painéis de publicidade e pracinhas gourmet. Isso é uma vergonha!!! O governador tinha que vir aqui denovo pro prefeito enrolador falar que vai fazer algo!? É uma aberração um hospital desse ter uma rua de terra ao lado! Parabéns GCN pela matéria e por ler nossos comentários e sugestões de reportagens aqui.