MAIS UM

Sapateiro cai de moto e quebra a clavícula por fio pendurado

Por Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Divulgação/Câmera de segurança
Momento antes do acidente acontecer
Momento antes do acidente acontecer

Mais um motociclista se acidentou por causa de um fio de internet solto nas ruas de Franca. Desta vez, o caso aconteceu na região Norte da cidade, no sábado, 21. Esse foi o segundo acidente do tipo registrado no mesmo fim de semana.

A vítima é Walnei Parzewski Júnior, de 30 anos. Ele estava indo para sua casa quando o fio, que estava pendurado no poste com a ponta solta, na Alameda Vicente Leporace, próximo à entrada do Parque dos Trabalhadores, se enroscou no guidão da moto, causando o desequilíbrio e, consequentemente, a queda do condutor.

Com escoriações nos braços e fratura na clavícula, o sapateiro foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e conduzido à Santa Casa de Franca. Ele já teve alta e aguarda retorno com ortopedista.

“O fio de internet estava solto do poste. Quando passei com a moto, o fio prendeu no guidão, me derrubando no chão. Eu ralei bastante e quebrei a clavícula com a queda”, disse Walnei.

O prejuízo estimado gira em torno de R$ 2 mil. Peças como farol e painel foram danificadas, assim como o celular da vítima, que também quebrou.

Repetição de casos na cidade

O ocorrido com Walnei é o segundo registrado no mesmo fim de semana. O primeiro, noticiado um dia depois, no domingo, 22, aconteceu com Gabriel da Silva Lacerda, de 23 anos, que transitava pela avenida Dom Pedro com sua moto rumo ao endereço de entrega quando, após não ver o fio no meio da via, se desequilibrou e caiu.

Leia mais: Poderia ter morrido, diz motoboy derrubado por fio solto 

Esse tipo de acidente é classificado como um sinistro, que é qualquer ocorrência ou evento inesperado envolvendo um veículo que resulta em danos materiais, lesões ou mortes. De acordo com o Infosiga, órgão de estatísticas de trânsito do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) de São Paulo, sinistro é dividido em cinco categorias: colisão, choque, atropelamento, outros e não disponível.

Até o momento, foram registrados 464 sinistros, dos quais 456 não resultaram em mortes e oito foram fatais.

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