DUAS DÉCADAS

Casal celebra 20 anos de dedicação à Paróquia São Vicente

Por Pedro Dartibale | da Redação
| Tempo de leitura: 3 min
Sampi/Franca
Reprodução
Celso e Meiry com seus 3 filhos - Gabriel, Ana Clara e Beatriz -, durante a produção dos tapetes de Corpus Christi
Celso e Meiry com seus 3 filhos - Gabriel, Ana Clara e Beatriz -, durante a produção dos tapetes de Corpus Christi

Há mais de duas décadas, o casal francano Celso Reis de Faria, 50 anos, professor, e Meiry Lúcia Gomes de Faria, 46, auxiliar de administração, vive uma história de fé, amor e compromisso na Paróquia São Vicente de Paulo, na zona norte de Franca, onde atuam ativamente desde 1999.

Tudo começou quando participaram do Encontro de Casais com Cristo (ECC), que os motivou a mergulhar de vez na vida pastoral. “Logo após o encontro, fomos convidados para integrar a Pastoral do Batismo. A vontade de participar era grande, e as pessoas perceberam isso”, contam. A partir dali, foram dez anos servindo na pastoral batismal, depois migraram para a catequese de jovens e adultos, onde permanecem até hoje.

Desafios e aprendizados

O início da missão pastoral foi marcado por entusiasmo e descobertas. “A gente chega com muita sede de fazer. É diferente participar das celebrações e estar por dentro de tudo, assumindo responsabilidades”, lembra Celso.

Conciliar a vida de casal com as atividades na paróquia exigiu equilíbrio. “É preciso atenção. A espiritualidade do serviço traz crescimento pessoal e conjugal, mas aprendemos que a responsabilidade precisa ser partilhada com todos. O trabalho não pode pesar sobre poucos.”

Uma comunidade em constante transformação

Ao longo dos anos, Celso e Meiry testemunharam mudanças profundas na paróquia e na comunidade. “É gratificante lembrar como era e ver como está hoje. Há uma sede de crescer para servir mais. As salas de catequese, por exemplo, vivem cheias, precisando de agendamento. Isso mostra o quanto a comunidade está viva e precisa de espaço.”

Para eles, mais do que estrutura física, a paróquia é feita de pessoas. “Quanto mais se acolhe, mais se planta a esperança de que essas pessoas participem ativamente.”

Momentos marcantes e laços eternos

Entre tantas memórias, as amizades construídas se destacam. “Os padrinhos de dois dos nossos filhos foram escolhidos entre amigos da comunidade. Acompanhamos filhos de outros nascerem, crescerem, se casarem, batizarem seus filhos. E mesmo os que estão longe, quando nos reencontramos, é sempre com um sorriso.”

Essa vivência, dizem, se torna uma verdadeira extensão da família: “Participar de uma comunidade assim é um crescimento saudável e essencial.”

Fé que atravessa gerações

Para o casal, embora a sociedade mude, os princípios cristãos permanecem firmes. “O que precisa se adaptar são as ações humanas. Deus acolhe a todos, e cabe a nós fazer sua palavra chegar a todos os cantos.”

Eles destacam o papel da juventude na missão da Igreja: “É fundamental que os jovens se sintam parte essencial. Eles estão no mundo, mas não são do mundo.”

Espiritualidade e legado

Recentemente, Celso e Meiry passaram a coordenação da catequese para novos líderes, mas continuam colaborando ativamente. “Servir exige zelo e dedicação, mas nunca é um fardo quando se aprende a delegar e acolher novas ideias.”

A experiência pastoral transformou também sua relação com Deus e entre si. “Percebemos que tudo aconteceu como Deus queria, não como nós planejamos.”

Uma mensagem para os novos casais

Para os que sentem o chamado ao serviço, eles deixam um convite. “Sintam-se abraçados. Não será todo dia fácil, mas sempre haverá vontade de continuar. E quanto ao dom que você tem, não o guarde. Coloque-o a serviço.”

Sonhos e esperanças

O casal ainda sonha com um salão paroquial mais amplo, com salas que possam acolher diferentes grupos e realidades. E continuam atentos à formação de novos líderes. “Sempre aparece alguém que se destaca. A gente vai incentivando e, quando percebe, ele já está coordenando.”

O desejo final é de uma Igreja ainda mais acolhedora e comprometida com a juventude: “Eles são o futuro da Igreja, e precisam se sentir parte viva dela.”

Com fé, amor e serviço, Celso e Meiry seguem sendo exemplo de que a transformação começa pelo coração disposto a servir.

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Comentários

2 Comentários

  • ira 07/07/2025
    que bençao, parabens, ja teem no ceu, seus nomes inscritos,
  • Celso Reis de Faria 06/07/2025
    Ficamos lisonjeads e gratos pela oportunidade de nos expressarmos em uma entrevista, falando de nossa participação na comunidade. Só fica a correção: iniciamos na paróquia São Vicente de Paulo, hoje estamos na paróquia N. S. Rosa Mística. Abraços a todos os amigos da São Vicente de Paulo.