
A tensão e a angústia durante a partida zeraram junto com o cronômetro. No lugar, a felicidade de, mais uma vez, ter escrito um capítulo de glória no basquetebol. As emoções do técnico do Sesi Franca Basquete, Helinho Garcia, eram visíveis durante a conquista do tetracampeonato consecutivo do NBB (Novo Basquete Brasil) 2024/2025.
A equipe paulista venceu o Minas por 86 a 73 na noite desta quarta-feira, 18, no ginásio "Pedrocão". Com a vitória, Franca fechou o playoff final da série melhor de cinco por 3 a 1. Esse é o 15º título nacional na história do clube.
O comandante dividiu a conquista com todos. "Este é um dos momentos mais felizes da minha vida, ao lado desta torcida que nos acompanha, nos empurra, nos incentiva do começo ao fim das partidas."
Helinho ressaltou os desafios enfrentados ao longo da temporada. "Foi uma temporada longa, de 10 meses, acreditando no processo de cada jogador, jogadores lesionados, tivemos de nos adaptar às características de cada jogador que mudam muito", disse Helinho ao canal NBB".
Humildade em quadra
O técnico que entra para a história com o quarto título seguido do NBB à frente do Sesi Franca revelou parte de sua preleção. "Eu falei: a característica que este time tem é a humildade. A humildade no sentido de saber o que nós construímos, no sentido de saber o quanto batalhamos, saber o quanto acreditamos um no outro, e isso culminou quatro vezes."
Helinho brincou que precisará plagiar o narrador esportivo Galvão Bueno: "é tetra, é tetra, é tetraaaa".
Conexão com Franca
Helinho recordou a ligação com a cidade e citou o seu pai, o ex-jogador e ex-treinador Hélio Rubens, ídolo do basquetebol francano. "Meu pai está em casa agora, nos assistindo com certeza. Mandar um beijo para ele. Ele foi um cara que não só me ensinou tudo, mas também abriu as portas, ele escancarou as portas para que a gente pudesse estar vivendo isto hoje, ao lado de outros tantos, diretores, conselheiros, jogadores, outros técnicos".
Assim como diz em seu hino, mais uma vez, Franca é a capital do basquete do Brasil. "Eu sempre falo isso porque é muito difícil pegar um time como Sesi Franca, que tem uma tradição de mais de 65 anos ininterruptos. Isso me orgulha como francano, como basqueteiro e me dá mais motivação para que eu siga trilhando o meu caminho", finalizou.
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