Jundiaí registrou, até o início de junho de 2025, 112 ocorrências de incêndio em vegetação, segundo dados do Corpo de Bombeiros. Em 2024, foram 613 registros ao longo do ano, com o mês de junho liderando em número de casos: 113 focos de queimadas.
Com a aproximação do período de estiagem, que tem seu pico entre julho e agosto, a Defesa Civil da cidade já iniciou os preparativos para enfrentar o aumento nos incêndios. O coordenador da Defesa Civil de Jundiaí, Coronel Gimenez, afirma que a cidade já está estruturada para esse período. Segundo ele, "o município segue o planejamento da Operação Estiagem do Estado de São Paulo e também conta com um plano próprio, que inclui cursos e oficinas voltados à conscientização, combate e prevenção a incêndios. Essas atividades serão abertas à população".
Também está em andamento uma campanha de conscientização em parceria com a Defesa Civil estadual, que visa orientar a população por meio de ações conjuntas de prevenção.
As regiões mais críticas, de acordo com o órgão, são todas as áreas com vegetação, especialmente aquelas às margens de estradas, ruas com matas e terrenos baldios. A baixa umidade do ar potencializa o risco de incêndios nessas localidades.
Entre os principais desafios enfrentados pelas equipes está combater os focos. “O controle das chamas é mais difícil por conta da exaustão física dos profissionais e do acesso aos focos de incêndio”, explica o Coronel. Ele completa dizendo que nas áreas urbanas, o combate costuma ser mais ágil, com o uso de caminhões-pipa e outros equipamentos.
Durante os meses mais secos, há reforço nas ações de combate. A Defesa Civil atua em conjunto com o Corpo de Bombeiros, a Divisão Florestal, o RINEM (Rede Integrada de Emergências) e as brigadas de incêndio das empresas localizadas próximas às áreas de risco.
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