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Buscas pelo corpo do empresário são suspensas na região; veja

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
GCN
Local onde o corpo do empresário teria sido jogado
Local onde o corpo do empresário teria sido jogado

As buscas pelo corpo do empresário Nelson Francisco Carreira Filho, de 45 anos, foram suspensas após dois dias de trabalho do Corpo de Bombeiros de Franca no trecho do rio Grande, em Miguelópolis. O local foi citado na carta de confissão escrita por Marlon Couto Paula Júnior, principal suspeito do assassinato, divulgada pela Polícia Civil no domingo, 1º.

Nelson desapareceu em 16 de maio, após uma reunião de negócios em Cravinhos, na região de Ribeirão Preto. Segundo a carta, após atirar em Nelson durante uma discussão, Marlon contou com a ajuda de um cúmplice para transportar o corpo até Miguelópolis, onde o jogaram no rio.

O ponto do Rio Grande onde o corpo teria sido descartado tem bastantes ranchos, é muito extenso e apresenta condições naturais que complicam o trabalho dos bombeiros. Além disso, há falta de uma localização exata do suspeito.

O local tem forte correnteza, vegetação submersa e presença de peixes carnívoros, como piranhas; o que levanta a possibilidade de o corpo ter sido arrastado, encoberto ou até mesmo parcialmente consumido.

As buscas foram feitas na sexta-feira, 31, e no sábado, 1º, mas foram interrompidas por tempo indeterminado devido à falta de informações precisas sobre o local da submersão. A Polícia Civil aguarda novas pistas para retomar os trabalhos.

Confissão por carta

Na carta escrita, Marlon detalha o crime e afirma que Nelson teria tentado extorqui-lo, exigindo dinheiro em troca de liberar fórmulas de produtos químicos registrados em nome do empresário. A discussão teria levado ao disparo fatal.

Marlon também relatou ter pedido ajuda a Tadeu Almeida Silva, preso na última quinta-feira, 29, para ocultar o corpo.

Tadeu teria levado o carro da vítima a São Paulo (SP), enquanto Marlon ficou responsável por se livrar do corpo em Miguelópolis.

A defesa de Marlon confirmou a autenticidade da carta. O suspeito está foragido, mas afirmou que pretende se apresentar às autoridades quando tiver garantias de segurança.

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