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Prefeitura de Franca quer criar 172 novos cargos

Por Leonardo de Oliveira | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Prefeitura de Franca
Prefeitura de Franca, no bairro Cidade Nova
Prefeitura de Franca, no bairro Cidade Nova

A Prefeitura de Franca enviou à Câmara Municipal o Projeto de Lei Complementar nº 020/2025, que propõe a criação e a incorporação de centenas de cargos ao quadro permanente e substituto da administração pública municipal. A medida prevê reforço expressivo nas áreas de Saúde e Educação e tem impacto orçamentário estimado em R$ 6,7 milhões já neste ano.

Assinado pelo prefeito Alexandre Ferreira (MDB), o projeto cria 164 novos cargos permanentes, incluindo 96 vagas para escriturários, 20 para técnicos em enfermagem e 22 para serventes merendeiros. Também serão incorporadas vagas para psicólogos (4), enfermeiros (10), auxiliares de saúde (10) e procuradores (2).

O texto ainda amplia os cargos temporários – chamados de “substitutos” – que têm a função de cobrir ausências e licenças legais de servidores efetivos. São oito postos: farmacêutico substituto (5) e nutricionista substituto (3).

Impacto financeiro e orçamentário

O impacto estimado dos novos cargos no orçamento da Prefeitura chega a R$ 31,8 milhões em dois anos e meio, segundo o projeto enviado pelo Executivo Municipal á Câmara. Veja:

  • 2025: R$ 6.725.108,62 (0,45% do orçamento municipal)
  • 2026: R$ 12.230.800,75
  • 2027: R$ 12.866.802,39

Apesar do valor, a prefeitura afirma que há suficiente disponibilidade orçamentária e financeira, com base na previsão de arrecadação e superávit do ano anterior. Os recursos virão de suplementações e remanejamentos dentro do orçamento atual, totalizando até R$ 6,5 milhões para pessoal e encargos sociais, além de R$ 1,8 milhão para serviços de terceiros e auxílio-alimentação.

Licenças e substituições

O projeto também altera a Lei Municipal nº 4.990/1998, ampliando as possibilidades de substituição temporária de servidores afastados por licença para tratar de assuntos particulares. A substituição passa a ser permitida desde que prevista em lei e nomeada formalmente, garantindo continuidade na prestação de serviços essenciais.

O texto segue agora para análise e votação na Câmara Municipal. O prefeito pediu celeridade aos vereadores, ressaltando a "urgência e a importância" da medida para o funcionamento dos serviços públicos.

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Comentários

1 Comentários

  • José 21/05/2025
    Por que ao invés de criar escriturário que pode fazer qualquer coisa muitas das quais não tem perfil, técnica ou gosto não se cria cargos técnicos de nível superior? Analista de recursos humanos, analista de direito, analista de políticas públicas e gestão governamental, analista de tributos, analista de licitação, supervisor de licitação, recepcionista para UBS, UPA\'s, CRAS e CAPS e demais seções públicas. Ai o escriturário faz licitação, recepção, calcula IPTU, etc, porém o cargo exige apenas NÍVEL MÉDIO. Deveriam ser criados cargos técnicos com funções especializadas e não cargos generalista com alocações de recursos humanos com perfil incompatível com que algumas funções exigem.