INVESTIGAÇÃO

Justiça autoriza exumação de irmã de médico suspeito de homicídio

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Sampi/Franca
Reprodução
Luiz Antônio Garnica Sendo, preso pela Polícia Civil, e foto da irmã do médico, Nathalia Garnica
Luiz Antônio Garnica Sendo, preso pela Polícia Civil, e foto da irmã do médico, Nathalia Garnica

A Justiça autorizou nesta quarta-feira, 14, a exumação do corpo de Nathalia Garnica, sepultado no cemitério de Pontal (SP). Ela é irmã do médico Luiz Antônio Garnica, preso suspeito de matar, envenenando, a própria mulher, Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto.

O corpo será exumado para coleta de material e realização de exame toxicológico. A data ainda não foi definida pelo IML (Instituto Médico Legal). A semelhança entre as duas mortes e a curta distância de tempo entre elas levantaram suspeitas.

O exame necroscópico de Larissa Rodrigues descartou sinais de violência física, mas revelou lesões no pulmão e no coração compatíveis com intoxicação grave. Já Nathalia, de 42 anos, que morreu um mês antes, teria sofrido infarto fulminante, apesar de não apresentar problemas cardíacos anteriores.

Durante as investigações, uma testemunha, que mantinha um relacionamento extraconjugal com o médico havia cerca de um ano e meio, relatou que, na noite da morte de Larissa, os dois foram ao cinema e, depois, dormiram juntos em seu apartamento.

O delegado responsável pelo caso afirmou que o comportamento do médico pode ter sido uma tentativa de forjar um álibi, já que ele costumava manter o relacionamento em sigilo. No entanto, nesta ocasião, saiu em público com a amante, em Ribeirão Preto.

A testemunha também declarou que o médico a ajudava financeiramente e chegou a comentar preocupações sobre a partilha de bens, caso optasse pelo divórcio de Larissa. O médico possui 19 imóveis em seu nome, alguns com seus irmãos, além de ter casado em comunhão parcial de bens. Os investigadores trabalham com diversas linhas de apuração.

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