SAÚDE

Superlotada, Santa Casa de Franca suspende cirurgias eletivas

Por Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Giovanna Attili/GCN
Santa Casa de Franca suspendeu cirurgias eletivas por 15 dias
Santa Casa de Franca suspendeu cirurgias eletivas por 15 dias

Com os leitos de internação do SUS (Sistema Único de Saúde) superlotados, a Santa Casa de Franca decidiu suspender as cirurgias eletivas deste mês de maio. A medida foi tomada em reunião realizada nessa quarta-feira, 14, no Ministério Público de Franca, junto de representantes da Promotoria de Justiça, Fundação Santa Casa de Misericórdia de Franca, DRS-VIII (Departamento Regional de Saúde 8) e Prefeitura de Franca.

As cirurgias eletivas do Hospital Geral, através do SUS (Sistema Único de Saúde), previstas para dia 15 a 31 de maio de 2025 foram suspensas, após deliberação e consenso das partes. A motivação é a alta demanda de pacientes por leitos de internação - na semana passada, a lotação do grupo era de 105% - e a necessidade de priorização dos atendimentos de urgência e emergência.

Os pacientes que fariam as cirurgias eletivas neste mês serão notificados e orientados sobre os novos agendamentos.

Segundo nota do Grupo Santa Casa, o caráter da medida é temporário e visa a garantir uma assistência melhor à população em questão de atendimento, sempre priorizando a segurança e a capacidade operacional da rede hospitalar.

Ainda é previsto uma nova avaliação da situação do cenário em 15 dias, para reanálise das condições e definição de eventuais novas medidas.

Novos leitos no Hospital do Coração 

O portal GCN/Sampi apurou que o Estado prevê a compra de mais 10 leitos no Hospital do Coração de Franca para diminuir a pressão por leitos na rede pública. As novas vagas devem começar a receber pacientes já na sexta-feira da próxima semana, dia 23.

Outra alternativa aventada é a utilização do Hospital Estadual, na avenida São Vicente, para a abertura de leitos clínicos. Apesar de ainda estar em obras, o prédio já poderia receber pacientes de enfermaria, em situação menos grave. A utilização se daria de forma emergencial, sem ligação com a licitação que será aberta para contratar uma OSS (Organização Social de Saúde) para gerir a unidade.

A preocupação é com a alta demanda de pacientes com síndromes respiratórias, que se agravam nesta época do ano.

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