ENVENENAMENTO

Corpo de irmã de médico suspeito de matar professora será exumado

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Luiz Antônio Garnica Sendo, preso pela Polícia Civil, e foto da irmã do médico, Nathalia Garnica
Luiz Antônio Garnica Sendo, preso pela Polícia Civil, e foto da irmã do médico, Nathalia Garnica

O caso do médico de Ribeirão Preto, preso nessa terça-feira, 6, junto da mãe, suspeitos de matar envenenada a mulher dele, uma professora, pode ser ainda mais cruel do que as investigações apontaram até agora. A Polícia Civil confirmou que o corpo da irmã do médico, morta um mês antes da professora, será exumado.  

O delegado responsável pelas investigações, Fernando Bravo, confirmou, em entrevista coletiva, que o corpo da irmã do médico preso será exumado para uma nova perícia. A medida busca esclarecer se a morte tem ligação com o caso de envenenamento que vitimou a mulher do suspeito, em Ribeirão Preto.

Será realizada a exumação do corpo de Nathalia Garnica, de 42 anos, morta em fevereiro, irmã do médico Luiz Antônio Garnica, de 38, preso temporariamente nessa terça-feira, 6, junto com a mãe, Elizabete Arrabaça, por suspeita de participação na morte da professora Larissa Rodrigues, companheira do médico.

O caso ganhou grande repercussão após o laudo toxicológico confirmar a presença da substância conhecida como "chumbinho" no corpo de Larissa, que morreu no dia 22 de março deste ano. A substância é um veneno altamente tóxico, normalmente utilizado ilegalmente como raticida.

Segundo o boletim de ocorrência, Garnica afirmou que encontrou a mulher desfalecida no banheiro do apartamento onde viviam, no bairro Jardim Botânico, zona Sul de Ribeirão. Ele disse ter tentado reanimá-la com técnicas médicas, antes de acionar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), sem sucesso.

A polícia agora quer investigar se a morte de Nathalia, irmã do médico, pode ter ligações com o mesmo padrão de envenenamento. A exumação do corpo deve permitir uma nova análise toxicológica para verificar a presença de substâncias suspeitas.

De acordo com as investigações, a sogra da vítima foi a última pessoa a ver Larissa com vida, e uma testemunha relatou que ela teria procurado por "chumbinho" cerca de 15 dias antes da morte da nora.

O delegado responsável pelo caso afirmou que o avanço das investigações e os novos elementos levantaram a necessidade de examinar outras mortes na família, como a de Nathalia, que também podem ter envolvimento do médico e de sua mãe.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Ribeirão Preto.

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Comentários

1 Comentários

  • Martha 09/05/2025
    O que essa \"generosa\" sogra e mãe não sabia, que seus dias tbm com certeza estavam contados. O que me assusta é pensar que tbm pode estar envolvida na morte da filha. Que aconteceu com a humanidade?