NÚMEROS POSITIVOS

Mercado de trabalho cresce 3,3% em Franca em 2024

Por Leonardo de Oliveira | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Wilker Maia/Acif
Vista aérea do Centro de Franca
Vista aérea do Centro de Franca

Franca começou o ano com um cenário positivo no mercado de trabalho formal. De acordo com dados do IE-ACIF (Instituto de Economia da Associação do Comércio e Indústria de Franca), até o fim de 2024 a cidade somava 99.450 trabalhadores com carteira assinada — um crescimento de 3,31% em relação ao ano anterior. No total, foram abertos 3.193 novos empregos formais no período.

A tendência de crescimento manteve-se nos dois primeiros meses de 2025, com saldo positivo de 2.360 novas contratações formais.

O setor de serviços segue liderando como o principal gerador de empregos em Franca, concentrando 41,6% das vagas, seguido pelo comércio varejista (28,1%), indústria (26,5%), construção civil (2,8%) e agropecuária (1,0%). Em termos de crescimento percentual, os serviços também se destacam, com alta de 4,10%, enquanto a indústria cresceu 3,32% e o comércio 2,99%.

Do ponto de vista social, a inserção feminina no mercado de trabalho foi maior: 55% das vagas foram preenchidas por mulheres, contra 45% por homens. A maioria das novas contratações (56,74%) contemplou jovens entre 18 e 24 anos, sendo que 73,56% dos contratados tinham o ensino médio completo.

Dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) referentes a 2023 apontam que o salário médio dos trabalhadores formais em Franca é de R$ 3.106,00. O setor de serviços apresenta a melhor remuneração, com média de R$ 3.645,00, seguido pela indústria (R$ 2.822,00), comércio (R$ 2.654,00), construção civil (R$ 2.601,00) e agropecuária (R$ 2.191,00).

Para o economista do IE-ACIF, Rodrigo Souza, o desempenho positivo acompanha a trajetória da economia nacional. “O crescimento registrado em 2024 acompanha a expansão do PIB brasileiro, que avançou 3,4%. Esse desempenho foi impulsionado por medidas de estímulo ao consumo, como o reajuste do salário mínimo acima da inflação, o pagamento de precatórios e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família”, explica.

"Com mais recursos em circulação, a população direcionou seus gastos principalmente para bens e serviços, beneficiando especialmente os setores de serviços e comércio, que ampliaram sua participação na geração de empregos e ajudaram a consolidar um ciclo positivo para o mercado de trabalho local", finalizou.

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Comentários

1 Comentários

  • Darsio 05/05/2025
    Faz o Ele?