
Após a morte do papa Francisco, a Igreja Católica se prepara para iniciar o conclave, processo tradicional de escolha do novo pontífice. A eleição deve ocorrer entre 6 e 11 de maio.
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Tradicionalmente, o conclave deveria começar entre 15 e 20 dias após a declaração da "sede vacante" (período entre a morte ou renúncia do papa e a eleição do sucessor). No entanto, um decreto de Bento XVI permite antecipar ou adiar o início da votação.
O funeral de Francisco foi celebrado neste sábado (26), reunindo mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, no Vaticano. Durante a homilia, o cardeal Giovanni Battista Re descreveu o pontífice como "um papa entre o povo, de coração aberto para todos".
Agora, os cardeais eleitores — religiosos com menos de 80 anos — devem se reunir na Capela Sistina para a escolha do sucessor. Para ser eleito, o candidato precisa obter dois terços dos votos. Atualmente, 135 cardeais estão aptos a participar da votação.
Embora qualquer homem católico batizado possa, teoricamente, ser eleito, a tradição mantém a escolha entre os próprios cardeais desde 1378.
Entre os cardeais candidatos ao pontífice, sete são brasileiros, são eles:
- João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília
- Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo
- Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus
- Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
- Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador
- Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
- Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília
*Com informações do Metrópoles e Fox
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