O Papa Francisco foi alguém muito aclamado por seus fiéis desde a sua posse. Sua bondade e seu coração aberto eram os principais motivos para isso. Isso é o que dizem alguns dos francanos que estiveram na presença do Santo Padre, em sua visita ao Brasil, em 2013.
O pontífice, falecido em 21 de abril de 2025, assumiu a responsabilidade do papado em março de 2013, após a renúncia do Papa Bento VXI, que ficou somente 8 anos exercendo sua função e saiu alegando motivos de saúde. Francisco, recém agraciado, teria seu primeiro compromisso internacional já marcado: uma vinda ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro (RJ) em 2013.
Passagem por Aparecida: benção da Padroeira
Antes do grande evento, o Papa Francisco passou por Aparecida (SP), onde pediu proteção à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Na visita, o Vigário realizou uma missa na Basílica de Aparecida, onde enfatizou a importância da fé, esperança e alegria cristã. A reportagem do GCN esteve presente com a repórter Nelise Luques e o fotógrafo Divaldo Moreira.
“Um Papa que eu admiro muito pela mentalidade e pela postura. Ele tem o que eu espero de um religioso. [...] Nós tivemos condição de acessar a grade por onde ele passou pela multidão. Eu o vi passar muito perto de mim e essa energia dele, essa vibração foi muito intensa.”, relatou Nelise.
Divaldo Moreira/Arquivo/GCN
JMJ Rio 2013: Confirmação de chamados
No dia 25 de julho de 2013, uma quinta-feira de muita chuva e frio, o Papa Francisco recebeu a chave da cidade na abertura oficial da Jornada Mundial da Juventude. O evento, que recebeu mais de três milhões de pessoas, marcou muitos jovens que tiveram a oportunidade de estar na presença do Santo Padre. Muitos até mesmo confirmaram seu propósito de vida a partir desta ocasião. É o caso do Padre Wallace Nunes de Aguiar, de 36 anos, que hoje em dia é pároco da Paroquia Nossa Senhora da Abadia, em Cristais Paulista, porém, na época, era apenas um seminarista em Franca.
“Na sua simplicidade, usando um carro simples, tomando um chimarrão, passando pelas pessoas, abraçando as crianças. Nós pudemos ver isso muito perto. [...] Foi único. Vivenciar com o coração, realmente abraçando o fogo do amor de Deus e do Espírito Santo, por meio da presença daquele que é o Vigário de Cristo na Terra.”, contou o padre.
“Estávamos em vários jovens da nossa Diocese de Franca, mas nem o frio e nem a chuva foram capazes de esfriar o nosso coração e o nosso desejo de estar ali na presença do Santo Padre. [...] Marcou para sempre minha experiência vocacional, confirmou realmente o chamado que o Senhor tinha para a minha vida e, até hoje, guardo com grande afeto as lembranças com o Papa Francisco e os jovens da nossa Diocese de Franca.”, detalhou o também Chanceler do Bispado de Franca.
Reprodução/TV Globo
A Missa de Envio: palavras que ficaram marcadas
O Papa Francisco, no dia 28 de julho de 2013, realizou uma missa na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A celebração ficou conhecida como a “Missa de Envio”, onde mais de 3,7 milhões de jovens do mundo todo estavam presentes. Entre esses jovens estava Leandro Guerra, que atualmente tem 30 anos, mas, na época, era somente um jovem de 18 anos cheio de fé.
Para que a viagem ao Rio fosse realizada, a preparação envolveu rifas, campanhas e encontros de oração. Leandro, que viajou junto de seus pais e outros jovens da paróquia que frequentava, relata que a experiência foi algo único, que nunca lhe fugirá da memória.
“Depois de tantos anos, revisitar tudo isso (lembranças)... É como se eu enxergasse melhor a grandeza do que vivi. [...] Um Papa simples, sorridente, com aquele jeito acolhedor, atravessando as ruas no papamóvel aberto, cumprimentando como se conhecesse cada pessoa ali. Aquilo me tocou de um jeito diferente.”, explica.
Para Leandro e seus amigos, a Missa de Envio foi um marco em sua vida. Um momento em que o Papa Francisco incentivou os jovens a não terem medo de ser generosos com Cristo e com os outros e, também, a testemunhar o evangelho com coragem.
“Essas palavras ficaram marcadas em mim. A Jornada foi um combustível inesquecível - um impulso de fé e missão. Algo que segue vivo em mim até hoje.”, concluiu.
Divulgação/Vatican News
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Comentários
4 Comentários
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jaques campos 28/04/2025De São Francisco de Assis ao papa Francisco foram mais de oitocentos anos, talvez precisaremos de outros oitocentos para termos um novo Francisco. -
Iraci mattos domingos 27/04/2025o mundo catolico, ja sente saudade,Papa Francisco, marcou nossos coraçoes, de paz, alegria e esperança.
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Darsio 26/04/2025Um Papa que militou em defesa dos oprimidos, dos moradores de rua, dos pobres, dos imigrantes e que incansavelmente lutou pela paz. Para os idiotas ele é um comunista, mas para os que realmente creem em Jesus Cristo, um verdadeiro e digno cristão. O Papa Francisco já está deixando saudades!!!
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Beto 26/04/2025Da minha parte eu digo que o Papa Francisco resgatou em mim a minha católica, ressuscitou os valores mais profundos do cristianismo e do melhor entendimento da missão de um cristão e do seguimento das palavras do nosso Cristo e Salvador Jesus Cristo. Um Papa que teve a coragem de abrir as portas e as janelas de uma Igreja até então hermética para oxigenação e a entrada da Luz Cristã na mais profunda essência das palavras do Mestre. Viva o Papa Francisco, e viveremos tbm, para sempre, o Espírito Sagrado do cristianismo que o Papa Francisco nos mostrou apontando em qual estrada e o verdadeiro rumo os cristãos devem seguir.