
A greve dos professores da rede estadual de ensino, deflagrada nesta sexta-feira, 25, já provoca impactos significativos na rotina escolar da região de Franca. Três escolas da cidade registraram paralisação total das atividades: "David Carneiro Ewbank", "Israel Niceus Moreira" e "Vicente Minicucci". Juntas, as unidades atendem aproximadamente 1.400 alunos em três turnos.
A Escola Estadual "David Carneiro Ewbank" funciona em três turnos e possui 20 salas com aproximadamente. Já na Escola Estadual "Vicente Minicucci", também de três turnos, abriga 11 salas. Por fim, a Escola Estadual "Israel Niceus Moreira", uma unidade do modelo de tempo integral (PEI) e também está com todas as turmas paralisadas, os alunos são distribuídos em 12 salas.
Segundo informações da subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) em Franca, cerca de 75 docentes da cidade já confirmaram adesão ao movimento grevista.
Além das três escolas com paralisação completa, outras unidades da cidade também registram desfalques significativos no quadro docente. Entre as escolas afetadas de forma parcial estão: "Adelina Pasquino Cassis", "Evaristo Fabrício", "Lina Piccioni", "Otávio Martins", "Lydia Rocha" e "Celso Toledo".
O movimento grevista, segundo a Apeoesp, tem como principais pautas a valorização salarial dos professores, melhores condições de trabalho e revisão de políticas educacionais adotadas pela Secretaria Estadual de Educação, como o avanço da militarização e a implementação do novo ensino médio.
Pais e responsáveis têm demonstrado preocupação com a continuidade do ano letivo. “A gente entende o lado dos professores, mas também se preocupa com o aprendizado dos nossos filhos. Esperamos que haja diálogo e uma solução rápida”, comentou Raquel Silva, mãe de uma aluna da escola "Vicente Minicucci".
Procurada, a Diretoria Regional de Ensino ainda não se manifestou oficialmente sobre o impacto da greve nas escolas da região. A expectativa é de que mais unidades possam aderir à paralisação ao longo dos próximos dias, dependendo do rumo das negociações entre o governo estadual e os representantes da categoria. Na tarde desta sexta, acontecerá uma assembleia em São Paulo que definirá o futuro da greve.
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