O Ministério Público de Pedregulho instaurou, nesta segunda-feira, 25, inquérito civil para investigar o procedimento de regularização fundiária do bairro Estreito, em Pedregulho. Segundo denúncias, uma empresa contratada pela Eletrobras ameaça despejar os moradores.
A iniciativa da investigação partiu do promotor de Justiça Filipe Teixeira Anes, após denúncias de moradores sobre a atuação de uma empresa que estaria exigindo documentação sob pena de despejo.
Segundo os moradores, uma empresa se apresentou como contratada pela Eletrobras para regularizar a posse dos imóveis e deu um prazo curto para a entrega dos documentos. Caso não fossem apresentados, os moradores perderiam suas residências.
Segundo o Ministério Público, o inquérito busca esclarecer se há processo formal de regularização fundiária e se existe, de fato, contrato da Eletrobras com a empresa intermediária.
A Promotoria solicitou informações à Eletrobras e à Prefeitura de Pedregulho. O Ministério Público também quer saber se o poder público realizou levantamento para regularização urbana na região. O prazo para resposta é de 20 dias.
Histórico do bairro
O bairro Estreito teve sua origem entre as décadas de 1960 e 1970, quando foi construída uma vila para abrigar trabalhadores da obra de uma usina hidrelétrica operada pela Eletrobras/Furnas.
Inicialmente, os imóveis foram cedidos aos trabalhadores e, com o tempo, as casas passaram de pais para filhos, formando um bairro estruturado com cerca de 350 residências.
O promotor Antunes afirmou que, até então, não havia informação sobre qualquer tentativa de retomada dos imóveis pela empresa.
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Comentários
3 Comentários
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EU EUE EU 26/03/2025Veja ATAS de reuniões anteriores (Prefeitura, FURNAS). Os governos passados não ajudaram FURNAS e sim só queriam mamar na teta de FURNAS como sempre -
Darsio 26/03/2025Furnas foi privatizada pelo Bolsonaro, uma empresa estratégica e superavitária entregue a estrangeiros. E, muitos dos que estão ameaçados de perderem suas casas, votaram nele. -
Gabriel Medeiros 25/03/2025Vamos falar a verdade?, a verdade é que a vila do Estreito vem sendo usada por malandros oportunistas que lá começaram a folgar, sem pagar aluguel, E SEM PAGAR ENERGIA ELÉTRICA, desde os anos 80, só tem malandro das antigas lá, e os seus herdeiros do esquema dessa malandragem. Vc vê um lugar que já foi assaltado três vezes, nessas barrancas do Rio Grande juntaram parasitas demais nos tempos da ditadura.