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Negociação salarial dos sapateiros: veja benefícios conquistados

Por Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/Sindicato dos Sapateiros
Registro da assembleia realizada nessa quinta-feira, 20
Registro da assembleia realizada nessa quinta-feira, 20

Os sapateiros de Franca fecharam a negociação salarial nesta semana. Em assembleia realizada na quinta-feira, 20, a categoria aceitou o reajuste salarial de 8% negociado entre o Sindicato dos Sapateiros e o Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca). Além do aumento acima da inflação, outros benefícios foram concedidos.

Segundo o presidente do Sindicato, Wellington Paulo de Oliveira, o reajuste foi de 4,87%, do índice do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado de 1º de março de 24 a 28 de fevereiro de 2025, além de mais 3,13% acima da inflação, totalizando os 8%. Dessa forma, o piso da categoria, que antes era R$ 1.742, passou para R$ 1.881,36.

Além disso, foi aprovado o abono para o ano de 2026, indo de R$ 372 para R$ 401. A PLR (Participação nos Lucros e Resultados) ficou em 110 horas, assim como foi no ano anterior: 55 horas a serem pagas no dia 25 de abril, depois mais 55 horas no dia 25 de outubro.

As cláusulas sociais disponibilizadas no acordo anterior foram mantidas, como: rescisão no sindicato; o trabalhador que tenha pelo menos 8 meses de empresa pode escolher por fazer a rescisão no sindicato; acompanhamento de filho ao médico; as mães que necessitarem da ausência em prol de levar seus filhos ao médico tem direito a três atestados por ano que serão abonados pela empresa; estabilidade pré-aposentadoria de 2 anos.

A contribuição assistencial também foi debatida e aprovada, fixando o valor de R$ 80, sendo R$ 40 descontados na folha de abril e outros R$ 40 descontados na folha de outubro. Essa parte foi aprovada por unanimidade, sem nenhuma rejeição, porém, mesmo assim, foi aberto o prazo para a manifestação de oposição para caso alguém queira ser contra a decisão. Os interessados terão dos dias 14 a 16 de abril para ir presencialmente ao Sindicato e manifestar o seu desejo de não contribuir.

Sobre o acordo que foi fechado, Wellington diz que, apesar da atual conjuntura, foi um acordo satisfatório. “Mesmo entendendo que, pelas nossas condições, a atual conjuntura, fechamos um acordo satisfatório. Não retiramos nada de direito, não rebaixamos nada da nossa convenção coletiva e conseguimos avançar em 3,13% além do índice da inflação. Se você fizer uma avaliação pelas categorias, não só da nossa cidade, mas pegar a nível estadual, a nível nacional, poucas categorias estão conseguindo avançar em aumento real e a gente conseguiu mais de 3% além desse índice. Não é o ideal, porém, dentro das nossas condições, foi satisfatório esse número”, concluiu.

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