Um laudo técnico confirmou que a ponte localizada na divisa entre Minas Gerais e São Paulo, entre Igarapava e Delta (MG), na região de Franca, apresenta danos estruturais severos e risco de colapso. A inspeção revelou fissuras, corrosão avançada de materiais metálicos e desgaste acelerado do pavimento, comprometendo a segurança dos motoristas.
Diante da gravidade da situação, a estrutura foi interditada, e o MPF (Ministério Público Federal) acompanha o caso para garantir que os reparos sejam realizados o quanto antes.
De acordo com o G1, os problemas na ponte foram identificados após uma vistoria realizada por engenheiros especializados da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), que apontaram que a deterioração pode ter sido agravada pelo tráfego intenso de veículos pesados. A ponte é um importante elo entre os estados e recebia caminhões de cana, o que acelerou o desgaste da construção.
Com o risco iminente de colapso, o MPF defende que permaneça a interdição total da ponte. A alternativa é seguir pela rodovia Anhanguera (SP-330) rumo a Uberaba (MG), na BR-050.
Interdição
A ponte de ferro que fica entre os estados de São Paulo e Minas Gerais e liga as cidades de Igarapava e Delta foi complemente interditada, no dia 7 de fevereiro.
“A medida tem como objetivo garantir a integridade de todos os cidadãos, enquanto são adotadas as providências necessárias para a solução do problema. Pedimos a compreensão de todos e orientamos que utilizem rotas alternativas até que a situação seja regularizada”, informaram as prefeituras de Igarapava e Delta em um comunicado conjunto.
Outra interdição e uma tragédia
Ainda na região de Franca, a ponte sobre o ribeirão Salgado, na rodovia Prefeito Fábio Talarico, entre São José da Bela Vista e São Joaquim da Barra, apresentou uma rachadura que mantém o trechointerditado desde o final do ano passado. Por conta disso, a ligação entre Franca e São Joaquim é feita por rotas alternativas.
Na noite do dia 20, um ônibus de estudantes da Unifran (Universidade de Franca), que seguia de Franca a São Joaquim, foi atingido por uma carreta, em Nuporanga, em uma das rotas de desvio, e 12 jovens morreram.
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Comentários
2 Comentários
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Darsio 01/03/2025A ponte de Rifaina também está em estado de conservação muito preocupante. Nem Zema, comedor de banana com casca, e nem Tarcísio querem assumir a recuperação e, na maior cara de pau exigem que os custos sejam bancados pelo Governo Federal, mesmo a ponte ligando duas rodovias estaduais. Certamente devem estar esperando para mais uma tragédia para que então possam fazer alguma coisa, tal como ocorreu na Fábio Talarico. -
Darsio 01/03/2025O povo merece!! A educação está em condição sofrível, com resultados inferiores a pré-pandemia e, que já eram ruins. Tarcísio desperdiçou milhões de reais em aplicativos que, serviram apenas para agraciar os amigos com verbas públicas. Na saúde, pessoas que esperaram por séculos por uma cirurgia de catarata perderam a visão por erros amadores da instituição contratada pelo governador e, outras tantas se quer conseguem um leito para internação. A água foi privatizada e já existem muitas reclamações de contas altíssimas. A rodovia de Águas Quentes logo completará dois anos interditada, pois não arrumaram uma ponte que está mais para uma pinguela. A, recuperação de ponte na Fábio Talarico estava sob velocidade de tartaruga e, certamente deve acelerar depois de 12 pessoas mortas em acidente, ou seja, essas mortes devem ser creditadas ao Governo paulista. E, o Tarcísio ainda tem total aprovação do povo francano. O povo merece e como merece!!!!!