
Seja no cafezinho da tarde ou em receitas como arroz doce, bolos e brigadeiros, o açúcar está presente para adoçar o dia a dia da população. Uma empresa familiar de Franca é referência na exportação desse ingrediente indispensável nas cozinhas do mundo afora: Sugar World, fundada por Andressa Gomes Pich e Antonio Carlos de Souza, em 2021.
A Sugar World comercializa três tipos de açúcar: refinado (lc45), cristal (lc150) e puro escuro (VhP). Além disso, a empresa trabalha com café brasileiro, grãos como soja e pimenta-do-reino.
O protagonismo do grupo francano no setor é retratado em números. A projeção é que R$ 1 bilhão sejam arrecadados com as vendas em 2025. Para chegar a esse ambicioso resultado, um acordo comercial foi fechado com uma empresa estatal chinesa. Apenas para o país asiático, serão enviadas 300 mil toneladas de açúcar, um recorde de vendas.
Resultados alcançados
Em 2024, a Sugar World já alcançou um expressivo resultado ao enviar 190 mil toneladas de açúcar e óleo de soja para destinos como África do Sul, China, Cuba e Dubai. Para atender à crescente demanda internacional, a empresa conta com um parceiro especializado que gerencia todo o processo de exportação, desde a reserva de navios até a entrega final dos produtos.
“Nós não apenas exportamos, mas acompanhamos todo o processo, do fechamento do negócio até a entrega no destino final. Prezamos muito pelo relacionamento com nossos clientes e pela transparência nas negociações. Queremos que o Brasil seja reconhecido não só pelo volume que exporta, mas também pela qualidade do serviço”, destaca Andressa Gomes Pich.
Ao longo dos três anos de atuação, foram vendidas 450 mil toneladas de açúcar. “Sabemos que o mercado tem desafios, como variações de preço e mudanças regulatórias, mas também vemos oportunidades. Com inovação e um olhar estratégico, conseguimos nos adaptar e crescer. O mundo precisa de açúcar, e o Brasil tem capacidade de atender essa demanda com eficiência”.
E não é exagero. O Brasil é o maior produtor de açúcar do mundo. Durante a safra 2023-2024, o país contabilizou 45,7 milhões de toneladas, o que corresponde um aumento de 24%, de acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
O início de um sonho
Mas, afinal, por que escolheram o comércio de açúcar? A observação, aliada à vontade de entrar em um setor com potencial. “O que nos fez acreditar nesse ramo foi a demanda constante. Açúcar é um produto essencial, presente em diversas indústrias, e sabíamos que havia espaço para empresas que fizessem esse processo com mais agilidade e eficiência. O início foi desafiador, mas com muito estudo e dedicação, fomos ganhando espaço”, explica Andressa.
Enganam-se aqueles que pensam que os fundadores da Sugar World tinham experiência prévia com o mercado de açúcar e exportações. Tudo começou do zero! “Foi um aprendizado intenso, de errar, acertar e continuar insistindo. O mercado de açúcar nos chamou atenção pela força do Brasil como produtor global e pela necessidade de empresas que fizessem a ponte entre as usinas e os compradores internacionais. Decidimos mergulhar de cabeça e fomos aprendendo na prática”, conta a CEO.
DNA francano
A empresa possui uma forte presença na China e nos Estados Unidos, com escritórios próprios em ambos os países. Apesar da presença em solo internacional, a Sugar World mantém suas raízes em Franca. A sede da empresa está localizada no Edifício Prime, no Residencial Baldassari.
“Franca tem um espírito empreendedor forte. É uma cidade que respira negócios e inovação, e isso nos inspira. Temos orgulho de representar nossa cidade lá fora e mostrar que daqui também saem empresas com alcance internacional”, afirma Andressa.
São sete colaboradores em Franca, 50 em São Paulo e Santos, e outros 30 espalhados entre África do Sul, China, Dubai, Estados Unidos e Israel. A Sugar World supera fronteiras para levar o sabor e a qualidade do Brasil ao mundo.
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Comentários
4 Comentários
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Leandro Souza Teles 14/02/2025Menos do valor da exportação da tapioca.
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ALEXANDRE CESAR LIMA DINIZ 09/02/2025https://www.abcmais.com/economia/argentina-atrasa-pagamento-de-exportacoes-calcadistas-e-preocupa-empresarios-da-regiao/
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Darsio 09/02/2025Como assim! Exportam para comunistas? É dessa forma que se comporta a turma do agro, ou seja, fatura bilhões exportando para os comunistas chineses, enche os bolsos de dólares, praticamente nada paga de impostos para exportar por meio da Lei Kandir, não dá a mínima para os pratos dos brasileiros, desmata nossas florestas, seca e contamina nossos rios e, depois prega o patriotismo numa campanha anticomunista. Só sendo otário para cair na lábia patriótica do agro.
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João Antônio Mafra 08/02/2025O tipo de notícia que dá orgulho ver. Parabéns aos empresários que em tão pouco tempo levam o nome da nossa Franca ao mundo. É isso aí mesmo, mais trabalho e menos reclamação.