O Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca) estima que, entre janeiro e outubro deste ano, foram produzidos 25.840.080 pares de sapatos pelas fábricas da cidade.
A fórmula utilizada pelo sindicato considera a produção de nove pares de sapatos por dia, por funcionário, multiplicado por 21 dias úteis por mês. Esse valor é então multiplicado pela média de funcionários mensais, com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e do Rais (Relação Anual de Informações Sociais), ambos vinculados ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Em outubro, o setor registrou 14.412 funcionários empregados e 2.723.868 pares produzidos. Até o momento, todos os meses de 2024 apresentaram crescimento na produção em relação ao mês anterior. Confira a tabela abaixo:
Apesar dos seguidos crescimentos mensais, a estimativa é que o setor calçadista encerre 2024 com 31 milhões de pares. Caso esse resultado se concretize, será o terceiro pior ano desde o início da série histórica, em 2014, atrás apenas de 2020 (com 27 milhões) e 2021 (com 30,6 milhões) – anos marcados pelos efeitos econômicos causados pela pandemia do coronavírus.
Nacional
O cenário nacional é melhor que o francano. Dados da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) mostram que mais de 760 milhões de pares foram fabricados no país de janeiro a outubro, o que representa 5,1% a mais que o mesmo período do ano passado.
Embora o resultado seja positivo, o presidente-executivo da associação, Haroldo Ferreira, reiterou que a comparação se dá com um ano fraco. “Em 2023, perdemos 2,3% da nossa produção em relação a 2022. Então, estamos falando de crescimento sobre uma base mais fraca em 2024”.
O setor projeta crescimento de 2% na produção para 2025. Caso o resultado se concretize, a indústria calçadista recuperará as perdas acumuladas durante a pandemia de coronavírus, em 2019. “A projeção é de que, em 2025, se produzam mais de 904 milhões de pares — em 2019, foram produzidos 899 milhões de pares”, finaliza.
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