João Marinho Neto, nascido em 5 de outubro de 1912, em Maranguape, Ceará, é atualmente o homem vivo mais velho do Brasil e da América Latina. Aos 112 anos, ele é candidato ao título de homem mais velho do mundo após a morte do britânico John Tinniswood, de 112 anos, nessa terça-feira (25). A validação oficial pelo Guinness World Records ainda está pendente, mas a LongeviQuest já reconhece João como o mais velho do planeta.
Leia também: Fisiculturista mais velho do mundo tem 90 anos, malha todo dia e posou nu
De acordo com a LongeviQuest, João Marinho Neto é o último homem nascido em 1912 ainda vivo. Ele faz parte de uma família de fazendeiros e, desde muito jovem, demonstrou habilidade no trabalho rural, ajudando o pai na lavoura e no cuidado com o gado. João vive atualmente em Apuiarés, Ceará, e tem uma extensa família composta por seis filhos vivos, 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos.
João se casou pela primeira vez com Josefa Albano dos Santos (1920–1994), com quem teve quatro filhos: Antônio, José, Fátima e Vanda (falecida). O casal viveu na Fazenda Massapê, onde ele cultivava milho e feijão, além de criar gado, cabras, porcos e galinhas. Após o falecimento de Josefa, João se uniu a Antonia Rodrigues Moura, com quem teve mais três filhos: Vinícius, Jarbas e Conceição. Segundo seus filhos, a estabilidade financeira de João foi fruto de muito trabalho e dedicação, permitindo-lhe acumular terras e propriedades.
No ranking da LongeviQuest dos homens mais velhos do mundo, três dos cinco primeiros colocados são brasileiros, incluindo João Marinho Neto. Confira a lista:
- João Marinho Neto – 112 anos – brasileiro
- Josino Levino Ferreira – 111 anos – brasileiro
- Ken Weeks – 111 anos – australiano
- Hilario Orozco Lemus – 111 anos – mexicano
- Primo Olivieri – 110 anos – brasileiro
A história de João reflete não apenas uma vida longa, mas também rica em trabalho, conquistas e legado familiar. Seu reconhecimento como o homem mais velho do mundo é um tributo à sua trajetória e resiliência ao longo dos anos.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.