Na semana passada, policiais da Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) e do Goe (Grupo de Operações Especiais) de Franco da Rocha, em São Paulo, prenderam um dos assaltantes de banco e carro-forte mais procurado do Estado, Ricardo Lafaeff Trovão, de 45 anos.
Procurado por homicídio, ele é irmão de Roberto Trovão, preso em setembro após a tentativa de roubo frustrada ao carro-forte na Cândido Portinari, em Restinga.
Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu em uma casa no bairro do Limão, Zona Norte de São Paulo. Trovão estava armado com um fuzil no momento da abordagem, mas foi rapidamente desarmado pelos policiais.
No local, os agentes encontraram um arsenal de armas como fuzis, submetralhadoras, pistolas, mais de mil munições, coletes balísticos, balaclavas, drogas e carregadores.
Também foram localizados dois mapas da região da Praia Grande, local de uma das bases dos criminosos.
Agora, a Polícia Civil deve periciar as armas, para tentar descobrir se elas foram usadas no crime da região de Franca.
O caso foi registrado como captura de procurado, tráfico e fabricação de drogas, além de porte ilegal de armas. Roberto, que estava preso em Franca desde o dia 10 de setembro, foi transferido para uma unidade em Avaré, onde aguardará decisão judicial.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.
Comentários
1 Comentários
-
Darsio 29/10/2024O que está acontecendo? Existem CACs que estão atuando como intermediários no fornecimento de armas para as quadrilhas e toda a bandidagem. Favorecidos com a liberação de armas promovida pelo Bolsonaro, os caras adquirem licitamente um verdadeiro arsenal de guerra e, tempos depois alegam que foram assaltados e tiveram as armas roubadas, quando na verdade foram vendidas para os criminosos. As investigações da PF comprovam tudo isso. E, não é somente a população civil que corre risco de morte, mas também os policiais honestos, pois cada vez mais estão tendo de enfrentar uma bandidagem muito bem armada. Logo, a banda honesta da polícia deveria ser a primeira a se opor a liberação do porte de armas.