Houve um tempo em que criança era considerada adulto em miniatura. Muitos estudos e esforços modificaram essa noção, trazendo luz e esperança a novas gerações. Espantosamente, entretanto, vemos aquela antiga concepção reapresentar-se agora com novas roupagens. É criança que não brinca, não tem tempo livre, é doutrinada por adultos alienados e tecnologias em excesso. Escola é acessório. Professores? Pra que servem mesmo? Pais? Servem aos filhos idealizados e sendo transformados em seres insensíveis. Ah! Mas há quem resista e prossiga querendo crianças crianças: aprendizes do viver sadio, do deixar viver, de ajudar a viver. Urgente a necessidade de reflexão e de posicionamento. Criança não espera, cresce.
Zelita Verzola é professora, escritora, membro da Academia Francana de Letras.
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Comentários
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Beto Chagas 26/10/2024Zelita é cativante com seus textos simples, curtos e objetivos, mas de conteúdo intenso.