O Brasil tem o viés de descartar o velho. Móveis, casas, aparelhos, pessoas. Neste último item ocorreu algo curioso, trocou-se uma denominação: velho por idoso. Problema resolvido. Há vagas de estacionamento para idoso, preferência em alguns atendimentos e outras regalias. Mas idoso continua velho, descartável. Raríssimas exceções. Entretanto o país e sua população já não são tão jovens quanto na época do dito descobrimento. O paradigma mudou e mudar apenas denominações parece que não vai resolver tão complexa questão.
Zelita Verzola é professora, escritora, membro da Academia Francana de Letras.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.