JULGAMENTO

Mulher admite caso extraconjugal com auditor; júri já dura 8h

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Hevertom Talles/GCN
Família da vítima abalada se abraça em intervalo do júri nesta quinta-feira, 22, em Franca
Família da vítima abalada se abraça em intervalo do júri nesta quinta-feira, 22, em Franca

Mere Cristina Matias foi a nona a prestar depoimento e a última a falar antes do réu no julgamento do dentista Samir Panice Moussa, de 48 anos, réu confesso de ter matado a tiros o auditor fiscal Adriano William de Oliveira, de 52 anos, na avenida Major Nicácio, no Centro de Franca, na noite de 12 de março de 2022, um sábado. O júri já dura mais de oito horas, nesta quinta-feira, 22. 

Mere disse que conheceu Adriano dentro do ambiente escolar, onde ele pegou o número de telefone dela e que ambos mantiveram contatos a partir daí.

Ela admitiu ter tido um caso extraconjugal por 11 anos com Adriano ainda quando estava em relacionamento com Samir. “No início, Adriano era muito carinhoso, mandava bombom, depois foi mudando, me seguia na porta da escola, fazia escândalo, ele queria que eu resolvesse e ficasse com ele”, disse Mere, afirmando que o auditor fiscal tinha ciúmes de Samir e insistia para que ela ficasse com ele.

Mere contou que, por pressão de Adriano, separou-se de Samir e logo assumiu o relacionamento a público com o auditor, mas depois se arrependeu porque sentiu falta dos filhos e falou para Adriano que iria se reatar com Samir. Adriano, porém, não aceitou e fazia chantagens, segundo ela. “O temperamento do Adriano era muito explosivo, de dois extremos”, afirmou a mulher.

“Tentei terminar com ele (Adriano) várias vezes”, disse Mere. Segundo ela, Adriano falava que se terminasse com ele, iria divulgar vídeos íntimos e fotos dos dois em seu poder. Mere contou que quando o dentista matou Adriano, ela estava tendo relacionamento ativo com o auditor, e que ambos estavam num momento harmônico como casal.

O júri popular

O júri popular acontece no fórum de Franca, localizado na avenida Presidente Vargas. O homicídio repercutiu fortemente na cidade, e o julgamento acontece acontece após dois anos, nesta quinta. Samir está preso.

O júri teve início por volta de 9h. Por volta 17h40, a defesa de Samir realizava as suas alegações.

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