Dez dos 20 partidos/federações não atingiram o total permitido de candidatos a vereador em Franca. Serão 236 nomes buscando ocupar as 15 cadeiras disponíveis na Câmara Municipal.

De acordo com a legislação eleitoral, partidos e federações têm o direito de registrar um número de candidatos igual ao total de vereadores na Câmara Municipal, acrescido de mais um nome. Em Franca, onde o Legislativo conta com 15 parlamentares, as siglas podem inscrever até 16 candidatos. A lei também permite que os partidos oficializem um número menor de candidaturas.

O PCB e o PCO, por exemplo, não oficializaram nenhum nome para disputar a Câmara Municipal. Os partidos, por outro lado, optaram por concorrer à Prefeitura de Franca: Tito Flávio e Carlos Machado pelo PCB, e João Scarpanti e Gabriel Augusto pelo PCO. Também pela esquerda, o PDT ficou abaixo ao registrar 8 candidaturas. Já o PT, em federação com o PC do B, contabilizou 15.

Todos são obrigados a respeitar a cota de gênero, não podendo ter menos que 30% de homens ou mulheres concorrendo. “Às vezes, o partido não consegue o número máximo de correligionários para disputar todas as cadeiras. Agora, independentemente do número que eles registrarem, têm que respeitar a porcentagem”, afirma o chefe do cartório da 46ª Zona Eleitoral, Marcelo Ferreira.

Para o advogado e analista político Toninho Menezes, a falta de engajamento das siglas fora do período eleitoral atrapalha no preenchimento das 16 candidaturas. "Os partidos políticos tentam trabalhar somente na época de eleição. Não são partidos atuantes o tempo todo, que trabalham e prestam serviços para a população durante os quatro anos".

"Tomei conhecimento de várias pessoas que foram convidadas para participar e se envolver, mas não aceitaram, porque o partido as chama apenas naquela parte final para fazer número e conseguir votos para quociente", completou.