LUTO

Francano de 41 anos morre em Belém, no Pará: 'Pai fantástico'

Por Pedro Baccelli | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Arquivo pessoal
Leandro Marques da Silva morreu aos 41 anos
Leandro Marques da Silva morreu aos 41 anos

Aos 41 anos, Leandro Marques da Silva morreu em Belém (PA) na última sexta-feira, 19, vítima de hemorragia digestiva. O corpo do auditor de estoques foi sepultado nessa segunda-feira, 22, em Franca. Ele deixa o filho Cauan, de 16 anos. 

Leandro começou a vomitar sangue e foi para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da capital paraense. Diagnosticado com hemorragia digestiva, ele precisava ser transferido para um leito hospitalar, mas esbarrava na falta de vagas. Precisou ser intubado ao ir para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Como perdeu muito sangue durante a espera, morreu horas depois.  

“Estava me preparando para ir para São Paulo na sexta-feira à noite para pegar um voo no sábado (dia 20) para Belém, porque já tínhamos a notícia de que era um caso grave. Uma hora antes, recebi uma ligação informando que ele havia falecido”, disse a irmã Mônica Marques da Silva, de 44 anos. 

Um amigo de Leandro, em Belém, providenciou a vinda do corpo de avião até São Paulo e, depois, para Franca. O desembarque aconteceu na madrugada de segunda-feira. 

O francano morava há dois anos no Pará, prestando serviços como auditor de estoques de lojas do setor calçadista em toda região de Belém. Leandro visitava sua terra natal cerca de duas vezes por ano. Como faria uma auditoria na capital paulista, planejava passar em Franca.

“Demoramos aceitar que era verdade, que ele não voltaria vivo para nossa cidade. Aguardávamos recebê-lo nesta semana para nos visitar. Foi muito doloroso para nossa família, que perdeu a nossa mãe há menos de um ano”.

Mônica lembra que o irmão, divertido e brincalhão, gostava de viajar e estar com a família e amigos. “Tinha muitas amizades. Muito querido em todas as lojas que prestava serviço. Inclusive, recebi algumas mensagens de pessoas que com ele trabalharam que sentiram muito essa perda”. 

A distância de 2,5 mil quilômetros não o impedia de ser um “pai fantástico”. Corintiano roxo, Leandro acompanhava o filho nos campeonatos de futebol sempre que podia. “Sempre foi muito presente. Mesmo longe, incentivava o Cauan a ser bom estudante e profissional, já que (o menino) começou no primeiro emprego recentemente”. 

Nascido no dia 4 de dezembro de 1982, Leandro foi velado e sepultado no cemitério Santo Agostinho, em Franca, às 15 horas dessa segunda-feira, 22. 

“Quero agradecer todas as demonstrações de carinho por parte de amigos, clientes e familiares sobre a memória do Leandro. Ele não viveu tantos anos como gostaríamos que tivesse vivido, mas ele viveu bem! Foi feliz”, finaliza Mônica.

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