PARIS É LOGO ALI

Paris 2024: cinco esportistas de Franca e região nas Olimpíadas

Por Lucas Faleiros | da Redação
| Tempo de leitura: 4 min
Reprodução/Marcos Limonti/COB/FIBA/CBF
Quatro atletas e o técnico Helinho representarão a região nos Jogos Olímpicos de Paris, que começam na sexta-feira, 26
Quatro atletas e o técnico Helinho representarão a região nos Jogos Olímpicos de Paris, que começam na sexta-feira, 26

A poucos dias do início dos Jogos Olímpicos de Paris, que se iniciam oficialmente na próxima sexta-feira, 26, Franca e outras cidades do entorno têm nomes para os quais torcida e atenção devem ser direcionadas.

São, mais precisamente, quatro atletas e um treinador que vão levar a região ao país com nome quase idêntico ao da cidade conhecida como Capital do Basquete.

Basquete, que, nada surpreendentemente, é o esporte detentor do maior número de representantes: três. Dentro da quadra, Léo Meindl e Alexey, ambos francanos, foram convocados por Aleksandar Petrovic. Como auxiliar do croata, Helinho, nascido em Franca e campeão de tudo com o clube local, também ruma para a capital francesa.

Mas também há quem dispute outras modalidades. Um desses atletas não só conhece as Olimpíadas, mas também guarda, em sua coleção, uma medalha olímpica. Trata-se de Alison dos Santos, o Piu, que nasceu em São Joaquim da Barra.

No futebol, ainda há representante. Natural de Ituverava, a goleira Lorena Silva, do Grêmio, foi convocada por Arthur Elias e deve defender a meta da Amarelinha.

Veja, a seguir, um pouco mais sobre a história de cada um dos olímpicos que vão a Paris:

Alison dos Santos

Conhecido como Piu, Alison dos Santos é um velocista especializado nos 400 metros com barreiras. Nascido em São Joaquim da Barra, o atleta de 24 anos mostrou talento para o atletismo desde jovem. O destaque era tanto que, aos 16 anos, ele já competia entre adultos nas categorias dos 400 metros, passando a, em 2018, disputar provas internacionais.

Nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, Piu, com apenas 21 anos, conquistou a medalha de bronze em uma das provas mais prestigiadas do atletismo olímpico: os 400 metros com barreiras.

A premiação marcou uma caminhada cheia de superações. Desde cedo, Alison demonstrou resiliência, superando um evento quase fatal aos 11 meses de idade. Enquanto sua mãe, Sueli Alves Pereira, trabalhava, ele estava sob os cuidados da avó.

Em um pequeno momento de descuido, o jovem garoto sofreu um grave acidente ao ter uma panela de óleo quente derrubada sobre a cabeça. O acidente fez com que o joaquinense fosse internado e ficasse com marcas para sempre.

Marcas que em nada atrapalharam a trajetória vitoriosa do campeão mundial de 2022, um dos favoritos para conquistar medalhas e representar não só a região, mas todo o Brasil nos jogos.

Em 2021, o portal GCN/Sampi publicou uma matéria especial sobre o velocista.

Alexey Borges

Natural de Franca, Alexey Borges é armador e começou a carreira nas categorias de base do Sesi Franca, clube pelo qual disputou cinco temporadas do NBB (Novo Basquete Brasil).

Depois de uma primeira passagem com 162 jogos, o jogador deixou a cidade e atuou por Mogi, Bauru e Minas. Retornou ao Touro para vencer a Copa Intercontinental, em Singapura, e, depois, seguiu para o Capitanes, do México.

Na Seleção, Alexey fez parte da preparação para o Pré-olímpico, que contou com 14 atletas. Ele, assim como o pivô Tim Soares, foi cortado, já que só 12 jogadores poderiam ser inscritos na competição que terminou com o Brasil campeão sobre a Letônia.

Desta vez, porém, o armador pode conquistar uma vaga. Isso porque Yago e Raulzinho se recuperam de lesões. Treinando com o grupo na Croácia, o francano tem a grande chance de integrar o esquadrão brasileiro que pega, na estreia, a anfitriã França no dia 27 de julho.

Léo Meindl

Léo Meindl é outra cria que o basquete francano pode chamar de sua. Filho do ex-jogador Paulo Berger, o ala se destacou na categoria profissional ainda jovem. Antes disso, participou de 15 jogos da LDB (Liga de Desenvolvimento de Basquete) pelo Franca, conquistando o vice-campeonato em 2012.

Já estabelecido, permaneceu no clube por quatro temporadas até ser liberado e conquistar o NBB (Novo Basquete Brasil) com o Bauru, na temporada 2016-17.

Léo retornou a Franca na temporada 2017-18, antes de jogar, também, por Paulistano e São Paulo. Depois, atuou na Espanha e no Japão.

Peça importante do Brasil de Petrovic, ficou em quadra durante 34 minutos e marcou 20 pontos contra a Letônia, na final do Pré-Olimpíco, e foi eleito o craque do jogo.

Lorena Silva

Aos 27 anos, Lorena Silva é um nome em ascensão no futebol feminino. A goleira defende as cores do Grêmio desde 2019 e, nesta temporada, atuou em nove partidas com a camisa do Imortal. Antes, também jogou por Sport, Centro Olímpico e Bangu.

Com a camisa da Seleção Brasileira, a ituveravense entrou em campo seis vezes e foi fundamental para a conquista da Copa América de 2022, vencida contra a Colômbia, por 1 a 0, com gol de Debinha.

A arqueira é uma das duas convocadas por Arthur Elias e vai disputar posição com Tainá, do América-MG.

O Brasil estreia nas Olimpíadas contra a Nigéria, no dia 25 de julho. Japão e Espanha integram o grupo C e também vão enfrentar a equipe canarinho.

Helinho

Filho de Hélio Rubens, um dos maiores jogadores da história do Franca Basquete, Helinho seguiu os passos do pai e se tornou uma lenda do esporte francano, destacando-se como armador e, posteriormente, treinador.

A carreira do francano, que, já como técnico, conduziu o Touro rumo à conquista da Copa Intercontinental, o maior título da história do clube, é marcada por uma profunda compreensão tática e a habilidade inata de motivar companheiros e comandados.

Nas Olimpíadas de Paris, Helinho atuará como auxiliar técnico de Petrovic, desempenhando um papel importante na preparação e no desenvolvimento de estratégias.

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