O sentimento de necessidade de mudança é ainda maior entre os entrevistados que têm ensino médio (82,2%) e para os moradores da zona Leste (83,6%) e Centro (82,7%). Sobre o desempenho dos atuais vereadores, cerca de 43,8% dos entrevistados aprovam os legisladores, enquanto 42% reprovam. Não sabem dizer ou preferiram não responder 14,2% dos eleitores.

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Della Motta disse que em ano político "é complicado" e a pesquisa faz uma avaliação global. “Tem pessoa que participou de movimento para fechar o local mais democrático que temos que é o Poder Legislativo e agora são pré-candidatos", disse ele.

"Estamos em um ano político e vem à Tribuna pessoas que ficaram três anos, não apareceram à Câmara, não apareceram em lugar nenhum e nesse momento vem fazer declarações. Mas como aqui é a casa do povo, sempre estará aberta, mas não é fácil”, completou o presidente da Câmara.

O vereador Gilson Pelizaro (PT), que está em seu quinto mandato (não consecutivo), lembrou que a pesquisa avalia a instituição, a Câmara Municipal, e não individualmente. “Se fizer uma pesquisa hoje perguntando sobre o Congresso Nacional, a Alesp, talvez vai dar os mesmos números porque a classe política brasileira em todos os níveis está realmente desgastada", disse Pelizaro.

"Cada um aqui tem seu desempenho individual, sua trajetória, sua história, seu posicionamento. Se isso vai dar voto, não vai dar voto, veremos na eleição. Quem tem prestação de contas para fazer de seu mandato tenho certeza que será reeleito”, completou.