ESTATÍSTICAS

Número de mortes no trânsito em Franca sobe 58% em 2024

De janeiro a maio de 2024, foram registradas 19 mortes no trânsito, enquanto no mesmo período de 2023 foram 12. Motociclistas, ciclistas e pedestres são as maiores vítimas.

23/06/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Reprodução/Arquivo/GCN

Motociclistas estão entre os que mais morreram no trânsito francano em 2024
Motociclistas estão entre os que mais morreram no trânsito francano em 2024

Na última quarta-feira, 19, o Infosiga, plataforma do Detran que divulga o balanço de mortes no trânsito em todo o Estado de São Paulo mensalmente, apontou que em maio deste ano Franca registrou queda no número de mortes no trânsito, com três registros.

Segundo a plataforma, o número de maio é inferior ao registrado em abril, quando cinco pessoas morreram. Mas o balanço dos primeiros cinco meses do ano indica uma tendência preocupante: foram registradas 19 mortes no trânsito de janeiro a maio de 2024, enquanto no mesmo período de 2023 foram registradas 12 mortes, um aumento, portanto, de 58%.

Para o capitão da Polícia Militar Régis Mendes, que trabalhou anos no trânsito de Franca, o aumento deste ano tem uma explicação: o menor número de mortes da história em 2023.

“A média de mortes em Franca [no trânsito] segundo o histórico do Infosiga é de 42 por ano. Como ano passado teve o menor registro da história, com 31 casos, a tendência é que tenha um aumento mesmo. Essa queda brusca do ano anterior é um dos fatores", disse o policial.

Motociclistas, ciclistas e pedestres: maiores vítimas

As estatísticas mostram que motociclistas, ciclistas e pedestres foram as principais vítimas fatais deste ano. A maior parte das vítimas tinha entre 35 e 39 anos e entre 65 e 69 anos. Além disso, os dias de segunda e quarta-feira se destacaram como os mais letais até o momento, cada um contabilizando cinco mortes.

Para Regis, as ações de conscientização no trânsito devem ser contínuas, mas além disso, precisa existir um pilar entre infraestrutura, educação e esforço legal (fiscalização e execução das leis de trânsito).

"O trabalho tem que ser focado em todos os três pilares. Isso tudo influencia na segurança do trânsito. Uma melhora na infraestrutura também, então tem que ter um trabalho em conjunto das três frentes, para a gente alcançar uma redução de número de acidentes", finalizou.

Os acidentes diurnos foram os mais frequentes, reforçando a necessidade de medidas preventivas e de conscientização no trânsito durante o dia.

Fale com o GCN/Sampi! Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Receba as notícias mais relevantes de Franca e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

3 COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.

  • Freitas
    24/06/2024
    O que queriam? Essa cidade não tem uma equipe de engenharia de trânsito, quando mexem na estrutura das vias, vide bairro São Joaquim, conseguem piorar o que já era ruim. Aos pedestres faltam uns neurônios, pois atravessam a rua de costas para os carros e na diagonal (atravessar em linha reta é mais rápido), com uma atitude \" ele não é doido, está me vendo\". Isso quando não estão mexendo na porcaria do celular...
  • Eduardo
    23/06/2024
    É só andar por 5 minutos em qualquer rua e ver o que os motoqueiros estão fazendo. Não respeitam nada e são barulhentos. O trânsito virou um inferno por causa desse povo.
  • Hildebrando Colla
    23/06/2024
    Os combustíveis estão muito baratos, as oportunidades de emprego e renda tornam possível que muita gente possa comprar veículos, então que o trânsito está muito saturado, e, por isso, os acidentes aumentam mesmo.