Após o Portal GCN/Rede Sampi divulgar denúncias de perseguição contra moradoras do Parque Universitário, na região Sul de Franca, o suspeito foi encaminhado pela família para uma clínica de reabilitação em Olímpia (SP).
Em reportagem publicada nessa terça-feira, 4, uma mulher relatou que um bilhete com uma pedra foi deixado na porta de um prédio do bairro, no dia 8 de maio. A mensagem dizia: “Pra caso quiserem ver mais de perto”. O papel continha um telefone. Após uma moradora enviar mensagem pedindo para parar, ele começou a difamar as meninas do prédio em grupos de WhatsApp.
Como morava de frente às vítimas, o suspeito as gravavam em seus apartamentos. Também há relatos de tocar todos os interfones e tentar entrar no prédio onde as meninas residem. “Ficou esperando abrir o portão para ver alguma brecha de entrar. Acho que ele só não entrou, porque quem estava saindo na hora era o namorado de uma das moradoras”, disse uma moradora no bairro.
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A Polícia Militar foi acionada no Parque Universitário na segunda-feira, 3, e investigadores da Polícia Civil visitaram as vítimas nesta quarta-feira, 5.
Em nota, a PM informou ao GCN que o suspeito tem 20 anos de idade e alegou que queria “socializar com as meninas e que foi interpretado errado”.
“O cunhado do homem relatou que o mesmo tem problemas psiquiátricos e que não está fazendo uso dos medicamentos”, diz o texto. A família buscaria as roupas do jovem.
A corporação reitera que as partes foram devidamente orientadas. “A Polícia Militar intensificou o patrulhamento na região visando coibir quaisquer tipos de infrações penais”, finaliza.
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