CASO ADRIANO

Justiça promove última audiência sobre morte de vigilante no BB

A 2ª Vara Criminal de Franca informou que foi finalizada a fase de instruções com os réus João Paulo de Barros e David Roberto Alves interrogados na tarde desta quarta-feira, 8.

Por Tiago Vieira | 08/05/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Reprodução

Movimentação policial na agência do Banco do Brasil, na Vila Aparecida, no dia do assalto; no destaque, o vigilante Adriano Costa
Movimentação policial na agência do Banco do Brasil, na Vila Aparecida, no dia do assalto; no destaque, o vigilante Adriano Costa

A última audiência virtual sobre o caso do vigilante Adriano Costa, de 49 anos, morto em uma agência do Banco do Brasil em Franca no dia 10 de outubro de 2023, foi realizada na tarde desta quarta-feira, 8.

De acordo com informações da 2ª Vara Criminal do Fórum de Franca, foi finalizada a fase de instruções. Os réus João Paulo de Barros Carvalho do Carmo e David Roberto Alves Marcelo foram interrogados na audiência desta quarta-feira.

O advogado Luis Felipe Rizzi Perrone, que faz defesa de João Paulo de Castro Ferreira, um dos dois suspeitos foragidos, apresentou uma nova defesa através de uma perícia judicial. “Nós realizamos uma perícia judicial feita por um profissional especializado, e nessa perícia foi constatado que a pessoa vista na agência bancária não era o João”, conta Luis Felipe.

O advogado alega que no momento do fato o vigia que reconheceu João Paulo não deu a descrição do acusado aos policiais porque não sabia as características físicas de quem efetuou os disparos. De acordo com a perícia judicial feita pela defesa, acredita-se na tese de que o vigia possa ter sido influenciado por imagens de redes sociais e de outras publicações a dizer que o homem das imagens seria o acusado.

Os advogados dos quatro acusados entraram com pedido da revogação da prisão preventiva. O juiz do caso, Alexandre Semedo de Oliveira, dará a resposta na tarde desta quinta-feira se aceitará ou não o pedido de revogação solicitado pelos advogados de defesa.

O próximo passo do processo será a fase de alegações finais onde o Ministério Público e os advogados de defesa terão cinco dias para apresentar por escrito as apresentações detalhadas para o final do processo. Após a entrega das alegações, o juiz determinará a sentença para os acusados.

De acordo com o inquérito policial, os envolvidos João Paulo de Barros Carvalho de Carmo, de 31 anos, David Roberto Alves Marcelo, de 35 anos, que estão presos; e João Paulo de Castro Ferreira, de 40 anos, e Clayton Lemes de Santana, de 39 anos, que estão foragidos, são acusados de participar no latrocínio seguido de morte na agência bancária, que culminou com a morte do vigilante Adriano.

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1 COMENTÁRIOS

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  • Armando g
    08/05/2024
    Estes advogados têm que ir na casa do Adriano para saber como ficou sua família, destroçada, seus canalhas ...