Estudantes da Escola Estadual "Professora Maria do Carmo Silva Ferreira", localizada no Jardim Simões, zona Oeste de Franca, denunciam as condições precárias e falta de estrutura na instituição de ensino. Diversos relatos apontam problemas como torneiras quebradas, portas de banheiro que não fecham corretamente e janelas danificadas.
"A Escola Maria do Carmo é uma pouca vergonha! A escola toda está cheia de coisas estragadas, torneiras quebradas que não saem água, portas do banheiro que não fecham e temos que ficar segurando, janelas que não fecham porque estão quebradas, cortinas quebradas e não é nem a metade... Fora que não temos professores, ficamos várias aulas sem!", desabafou um dos alunos.
Além das questões estruturais, há também críticas à administração da escola. "A diretora não respeita nem os alunos e muito menos os professores! Portas do banheiro não fecham, bebedouros uma imundice, a gente chega na escola à noite e está tudo sujo. Não tem monitores e a escola diz que não tem verba para fazer uma limpeza", relatou outro estudante.
Os alunos apontam, ainda, para a ausência de recursos para questões básicas, como a folha para fazer uma declaração escolar, contrastando com investimentos em móveis planejados.
"A escola nunca tem verba e, no período noturno, quase não temos professores e não tem segurança nenhuma. Na parte de fora da escola, não tem luz direito, tudo escuro, sem segurança alguma. A segurança nunca está presente. E quando precisamos pegar algum documento ou ligar para os pais, nunca há ninguém na secretaria", acrescentou o estudante.
Outro lado
Segundo a Diretoria de Ensino de Franca, não há falta de professores na unidade citada. "Em caso de ausência de professor, todos os docentes designados como vice-diretores, professores-coordenadores, bem como os profissionais que trabalham nos projetos da Pasta, podem atuar como professores substitutos. A unidade pode ainda contratar professores eventuais, sem que haja prejuízo pedagógico para nenhuma turma ou aluno", informou a Diretoria.
Em nota, disse ainda que, "apenas em 2024, a unidade recebeu R$ 29,6 mil de recursos financeiros do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE Paulista, que servem para realização de reparos necessários e pequenas melhorias nos prédios escolares, tendo por objetivo fundamental a oferta de estrutura adequada para as atividades pedagógicas e administrativas da escola".
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Comentários
2 Comentários
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José 06/05/2024Será que a porta estraga sozinha? Será que as torneiras estragam sozinhas? Será que está havendo o uso correto desses materiais? Antes de reclamar seus direitos, é preciso avaliar se os deveres tbm estão sendo cumpridos. Quem usa está cuidando? Será?
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Ytalo 02/05/2024Isso tudo é verdade mesmo. Uma vez, eu estava no banheiro, tranquei a porta e, do nada, um garoto abriu a porta comigo lá dentro, mesmo com a porta trancada. A quadra da escola está assim há meses, ninguém arruma. E ainda vem alguém falar que isso é coisa do Grêmio fazer, sendo que a diretora aqui recebe a verba e ninguém sabe para onde essa verba está indo, porque a escola nem pensa em arrumar.