Segundo as investigações, os secretários municipais faziam parte de uma organização criminosa composta também por empresários. As investigações apontaram que os contratos de obras públicas municipais eram vencidos por empresas ligadas direta ou indiretamente a alguns servidores públicos municipais, sendo que parte do dinheiro oriundo de tais contratos seria repartida entre os agentes públicos e empresários, inclusive com a utilização de laranjas.

Além dos mandados, foi pedido judicialmente o sequestro de bens móveis e imóveis até o montante de R$ 8.931.213,85. O valor corresponde aos contratos investigados, justamente visando o ressarcimento do erário.

Segundo o Gaeco, a operação foi batizada de “Apáte” pois, na mitologia grega, este era um espírito que personificava o engano, o dolo e a fraude.

A Prefeitura de Ribeirão Corrente informou que não recebeu a notificação sobre o teor da investigação, tampouco dos investigados. “Assim que tomarmos conhecimento, informaremos a imprensa e a população sobre as medidas administrativas a serem tomadas”, diz nota.