Há exatos quatro anos, Franca vivia a primeira semana de medidas rígidas contra a pandemia da Covid-19. Em uma edição extra, o Diário Oficial do Município determinava o fechamento de vários setores no período de 20 a 27 de março de 2020.

Na época, a decisão precisou ser tomada pelo prefeito Gilson de Souza. Após várias reuniões de avaliação da situação da doença na cidade, foi decretado situação de emergência no município.

Entre as medidas, estavam o fechamento do comércio, indústrias e templos religiosos de Franca, além de proibir a realização de eventos de qualquer tipo na cidade. Para conter o avanço da pandemia, que iria enlutar muitas famílias, o decreto dizia: fica suspenso o funcionamento de mercados populares urbanos, teatros, cinemas, estabelecimentos comerciais, shopping centers, galerias, academias, templos religiosos, salão de festas, buffets, clubes, entidades de classe e indústrias, restaurantes, bares, funcionamentos de escolas particulares e faculdades, eventos esportivos, evitando qualquer tipo de aglomeração.

O transporte coletivo também foi obrigado a limitar o número de usuários no interior dos veículos ao máximo de 50% de sua capacidade.

Depois de estender as medidas por inúmeras vezes ao longo dos meses seguintes, a população precisou se acostumar com uma nova rotina, que incluía isolamento social, mais higienização, adoção do uso de máscara, mudanças até no modo de cumprimentar, além da multiplicação de aulas, shows e reuniões online. Os serviços de delivery e sistemas de drive-thru ganharam um ‘boom’ a partir de então, com a rotina das pessoas sofrendo uma grande mudança para enfrentar o vírus.

Em Franca foram registradas 1.245 mortes e 103.597 casos positivos de Covid-19 ao longo da pandemia. Apesar da população vacinada, neste ano de 2024 são 37 mortes e 3.087 casos positivos registrados.