
“Nós já estamos providenciando para encaminhar até a tarde de hoje (quinta-feira, 22) um pedido de prisão do mesmo”, afirmou o delegado Márcio Murari, responsável pela DIG (Delegacia de Investigação Gerais), sobre o caso do feminicídio ocorrido em Franca nessa quarta-feira, 21, no Jardim Aeroporto II.
O delegado confirmou que Kaio Ignácio da Rocha, 27, matou a mulher Sara Cristina Candeias Carvalho, 24, e depois ateou fogo na jovem, deixando parte do corpo carbonizada.
Com sinais de crueldade e frieza, o assassinou ainda ligou para uma ex-companheira e mostrou o corpo de Sara queimado. Foi essa ex quem acionou o 190. Esse fato é considerado grave e sinaliza o grau de periculosidade de Kaio, segundo a polícia.
Logo que o crime aconteceu, policiais do Setor de Investigações de Homicídios da especializada entraram no caso e foram acionados ao local do crime. Apesar de diligências, tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil, o acusado ainda não foi localizado.
“Segundo informações que nós obtivemos, inclusive de pessoas próximas, era um relacionamento um tanto quanto conturbado, que havia sempre problemas envolvendo os dois, com brigas, discussões. E, lamentavelmente, desta feita terminou aí de maneira muito cruel”, afirmou o delegado.
Murari lembrou que, no começo deste ano, Kaio cometeu uma outra tentativa de homicídio contra Sara. A jovem foi esfaqueada. “Mesmo assim, ela retornou ao convívio desse rapaz”, afirmou o delegado, relatando que o acusado já foi preso.
Informações sobre o paradeiro de Kaio podem ser encaminhadas para a polícia, através do 181, 190 ou 197. O sigilo é absoluto.
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Comentários
2 Comentários
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Wilson Silva 22/02/2024Só agora que vão pedir a prisão desse homem?Porque um cara que atacou a mulher com golpes de martelo e ainda desferiu facadas na mesma ,si não me engano em janeiro, tava livre passeando por aí sem ter ido preso pelo primeiro crime, pelo que ele fez já dava pra justiça saber que si trata de um homem perigoso. Mas a justiça brasileira tá desacreditada e não cumpre com o seu papel .
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Família 22/02/2024Essa jovem poderia ter o apoio familiar de deixá-la sair desse relacionamento e voltar pra família em si,deve que ela não teve pra onde ir e acabou voltando com o talão sugeito que acabou acontecendo a fatalidade. Triste final , cadê a família dessa jovem pra ajudar ela sair desse convívio perigoso? Agora choram no caixão