NOVIDADE

Pousada do Estreito inova com mergulho de vinho a 30 metros no rio

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação
Garrafas de vinho retiradas após três meses no rio
Garrafas de vinho retiradas após três meses no rio

Uma pousada do Estreito, na região de Pedregulho, adotou uma técnica diferente para melhorar a apreciação de vinhos: deixar as garrafas no fundo do rio por um certo período para depois retirá-las.

A ideia surgiu após viagens dos donos do local a uma vinícola portuguesa. Teria sido evidenciado por meio de pesquisas que dessa forma o vinho desenvolve complexidade adicional, suavizando os taninos e aprimorando seus aromas e sabores após serem retirados da hibernação na água.

A primeira experiência na região foi em julho do ano passado. Garrafas de vinho foram colocadas a uma profundidade de 30 metros por um período de três meses, e depois retiradas na condição de um vinho “envelhecido”, equivalente a envelhecer o vinho em torno de dois anos em condições de adegas convencionais.

Após a retirada no início de novembro, o vinho apreciado atendeu às condições que eram esperadas. As garrafas ficaram por esse período em um ponto de pouca luminosidade e temperatura mais estável. O local fica em uma gruta em meio às árvores que foram submersas pela construção da represa em 1969.

A Pousada Piratas do Barro Branco fica às margens da represa do Estreito, um local que contém uma beleza natural e que é pouco explorado pela região.

Com a novidade dos vinhos, os hóspedes da pousada podem ter a oportunidade, juntamente com mergulhadores profissionais, de buscar o próprio vinho em um local selecionado no fundo da represa ou também colocar um vinho para “envelhecer” e até degustar posteriormente já retirado do rio.

"Acreditamos que o ambiente de água doce, com temperaturas constantes e condições únicas, proporciona uma experiência sensorial excepcional para os amantes do vinho", afirma Fábio Lopes de Oliveira, sócio-proprietário do local.

Interessados mais informações, deverão entrar em contato via www.pousadapiratasbarrobranco.com.br ou (16) 99628-7131.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

5 Comentários

  • Xing Ling 07/02/2024
    Prezada leitora Suely: incrível é a Sra achar que esses locais são \"amigos da natureza\" (nota-se de princípio que deve ser dona de algum barco pirata ou de alguma \"chalana\" dessas que exploram o novo velho \"ecoturismo\"). Amigos da natureza não fazem esse tipo de comércio...quem faz isso são os exploradores do maldito \"capitalismo\" visando apenas o lucro $$$....se informe melhor sobre esses \"locais fantásticos\".
  • ABIN PARALELA 05/02/2024
    Já perceberam a quantidade gigantesca de ranchos entre as barragens de Estreito e Peixoto? Imaginem a quantidade de esgoto lançada nas águas, haja vista que os ranchos no máximo separam os sólidos e, despejam os efluentes sem qualquer tratamento. E, olha que ainda temos a quantidade de lixo e de restos orgânicos lançados nas águas para atrair peixes. E, é exatamente nessas águas que a galera curte nadar ou comer um belo peixe nelas pescado. Que toda a região seja transformada em um parque e que se cumpra a lei, proibindo qualquer construção na área que deveria ser preservada com mata ciliar.
  • Suely 04/02/2024
    Incrível uma pessoa se identificar como Xing Ling (nota-se de princípio que é falso) Muito importante pra nossa região a existência desses locais fantásticos para nossa população. As pousadas não devem ser taxadas como poluidoras dos rios, e sim amigas da natureza…
  • JOIAS DAS ARABIAS 04/02/2024
    Ao meu ver não deveria esxistir rancho ou qualquer outro tipo de construçãonas margens da represa que, cumprindo a lei, deveriam ser mantidas conservadas com matas ciliares. O solo é pedregoso, com muito afloramento de quartzito, coberto de espécies de cerrado e ainda com a presença de espécies de animais silvestres com risco de desaparecimento. Toda a região deveria ser transformada num parque e, se nada for feito, o desmatamento continuará e as águas contaminadas com esgoto e lixo.
  • Xing Ling 03/02/2024
    Mais um explorando a represa....foi-se o tempo que se tinha paz ao ir para os ranchos nas imediações onde está essa \"pousada\". De chalana a barco no estilo pirata, esse pessoal vem trazendo poluição e espantando a fauna local. Já nem se vê os peixes que se via antigamente....lamentável. Furnas, juntamente com a Marinha deveria começar a fiscalizar melhor essas embarcações e quem está frequentando a represa....e também fiscalizar onde são jogados os dejetos dessas embarcações (água de banheiro, pia e sobras das churrasqueiras dessas chalanas. Além disso, levam tudo quanto é tranqueira para as cahoeiras da região, poluindo também o local onde se desagua. Sem contar a baderna que fazem com som alto.....lastimável !!!