A 6ª edição da Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas em Franca agitou o Centro de Franca na manhã deste sábado, 9. O evento, promovido pelo Grupo Mulheres do Brasil, teve início às 9h na Casa das Mulheres do Brasil Franca, reunindo uma concentração de mais de 200 pessoas na rua Capitão Zeca de Paula, no Jardim Consolação. O trajeto seguiu até a Praça da Catedral, no Centro de Franca.
Os participantes, vestindo camisetas laranja, demonstraram solidariedade e destacaram a importância de combater a violência de gênero por meio de faixas, cartazes e mensagens de conscientização. Frases como "Igualdade é a meta", "Violência não tem vez" e "Unidas somos imparáveis" foram exibidas durante a marcha.
Ao longo do percurso em direção à Praça da Catedral, discursos enfatizaram a urgência de combater a violência contra mulheres e meninas. A empresária e idealizadora do Mulheres do Brasil, Luiza Helena Trajano, prestigiou o evento, ressaltando a união das mulheres e da sociedade de Franca.
"A violência contra a mulher ocorre no mundo inteiro. Não é somente a união das mulheres, mas sim de todos. A violência está muito mais perto do que imaginamos. Juntos, podemos combater", destacou Luiza Helena Trajano.
A delegada Juliana Paiva, da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Franca, elogiou a união das mulheres e abordou o propósito da caminhada: "O intuito é dizer não à violência contra a mulher, à violência doméstica, uma violência enraizada na sociedade que exige um combate firme. Contamos com a colaboração de todos para essa mudança de pensamento", afirmou a delegada.
Liderando o Mulheres do Brasil, Eliane Querino alertou sobre o assédio enfrentado por mulheres em 2022, revelando que 66% das mulheres no Brasil sofreram algum tipo de assédio no último ano. Josieane Barbosa, do núcleo de igualdade racial do Mulheres do Brasil, também enfatizou a necessidade do apoio de todos na luta contra a violência à mulher.
A Presidente adjunta do Conselho Municipal da Condição Feminina (CMFC) de Franca, Flavia Mildres, expressou a urgência de combater a violência contra a mulher: "Hoje mais de 600 mulheres fazem denúncia por dia de violência doméstica. A nossa causa é para combater essa violência. Precisamos dar um basta. É sobre todos. A sociedade precisa dar um basta nessa violência."
A caminhada, que teve a duração de aproximadamente duas horas, contou com a participação de mais de 200 pessoas, segundo os organizadores. O evento recebeu apoio da Polícia Militar, corpo de bombeiros e da equipe da DDM de Franca.
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Comentários
6 Comentários
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JOIAS DAS ARÁBIAS 10/12/2023Pelos comentários idiotas dos três homens que aqui foram defecados, fica fácil entender a razão pela qual movimentos como este, são fundamentais para se combater a cultura do machismo. Parabéns a iniciativa e, que possa inspirar mais e mais movimentos de valorização e respeito as mulheres. -
malandro 10/12/2023a malandragem aqui vai dizer uma parada que vai assustar muita gente. Siguinte bixo, papo reto, COM A OTORIDADE DE FUTURO PRÉFEITO DA fRANCA DIGO QUE A LEI MARIA DA PENHA NA VERSÃO ATUAL, ESTÁ MATANDO MUITAS MULHERES PELO BRASIL E SE TIVESSE IGUALDE ENTRE HOMENS E MULHERES, NÃO EXISTIRIA DELEGACIA DA NULHER, ISSO É DISCRIMINAÇÃO, SACARAM ? O Corrêa me conhece e se ele quizer que eu esprico tudo isso é só me chamar para uma entrevista. -
Robson 10/12/2023Isso é só pra aparecer mesmo, já que na pratica não tem efeito algum. O enfoque é tão grande para a violência contra a mulher que até esquecem que as maiores vítimas de violencia são os próprios homens, 91% dos assassinatos as vítimas são homens, 76% dos suicídios também são homens. Mas o sociedade que adora fazer militância para determinado gênero esquece do outro lado. Alguns argumentam, mas a mulher é mais vítima dos crimes domésticos, como se os crimes que ocorrem fora do núcleo familiar não tivessem importância. Acredito que os crimes causados pelos maridos e namorados inconformados com separação, não são um questão de segurança pública, política, ou de leis... Afinal quantos não se matam após os crimes, ou seja se os caras não se importam nem com a própria vida, nem pena de morte evitaria esses crimes. É questão de educação, de machismo, de homems que não recebem \"não\" durante a infância não aprendem lidar com a rejeição e crescem achando que são donos de tudo e até das mulheres. Isso só se muda com mudança cultural, mas nunca vai acabar, pois sempre vao ter pessoas propensas a violência, que vão vitimar mulheres e homens. -
Maria José Campos Garcia 10/12/2023Eu também sou vítima de violência eu ia participar mais não passa ônibus dia de sábado aqui no bairro onde eu moro eles tiram 2 linhas parabéns a todas as mulheres guerreiras que lutam para combater a violência de vários tipos Deus abençoe nos -
José 09/12/2023Desculpa a direta, mas é egoísmo se mais fazer uma passeata desta, quando ambos os sexos estão sofrendo com a insegurança pública. O que a os políticos de esquerda queriam eles conseguiram, decidir para conquistar -
Evandro Silva 09/12/2023Depois dessa manifestação de hoje eu tenho certeza que esse tipo de crime vai acabar de vez.