SENTENÇA

Acusado de matar um homem em posto de combustíveis é absolvido

Por Larissa Bastos | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Redes sociais/Reprodução
Briga ocorreu em um estabelecimento na Nações Unidas, no Geisel
Briga ocorreu em um estabelecimento na Nações Unidas, no Geisel

A Justiça de Bauru absolveu Richard Tenório da Silva, de 34 anos, pelo morte de Júlio César das Virgens, de 41 anos, em um posto de combustíveis na quadra 44 da avenida Nações Unidas, no Núcleo Geisel, registrado em 30 de junho de 2022. Durante julgamento, o Tribunal do Júri afastou a autoria do réu por insuficiência de provas.

Conforme o JC noticiou na época, houve um desentendimento entre três homens que estavam no estabelecimento, por volta das 5h50. Na ocasião, a ocorrência, registrada por câmeras de segurança, repercutiu muito na cidade. Ao final da briga, Júlio César foi levado ao hospital em estado gravíssimo, com vários ferimentos na cabeça e morreu no dia seguinte. Diante disso, os envolvidos foram indiciados pela Polícia Civil e denunciados pelo Ministério Público por homicídio mediante emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Richard, que estava preso preventivamente, foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri em 14 de novembro. "Apresentamos provas irrefutáveis de que o acusado não foi o responsável pela morte da vítima. Conseguimos provar que a arma que infelizmente ocasionou a morte da vítima estava com o outro indivíduo", afirma David Sarchiolo Cavalcanti Fontes, advogado de defesa do réu.

O homem foi solto após a juíza da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Bauru, Érica Marcelina Cruz, proferir a sentença. "Considerando que, em relação ao Richard a decisão não foi manifestamente contrária à prova dos autos, não haverá recurso do Ministério Público", informou o promotor de Justiça Djalma Marinho Cunha Filho.

O outro envolvido no caso (G.C.C.A.) foi preso pela Polícia Civil em 7 de julho de 2022, no Jardim Redentor. Na data, também foram apreendidas as roupas que ele vestia no dia do homicídio. O solado do tênis usado pelo acusado, inclusive, ainda tinha marcas de sangue. O denunciado também teria confessado a participação no homicídio, mas alegou legítima defesa.

Ele, que está preso preventivamente e ainda aguarda os trâmites do processo na Justiça, não foi julgado.

"Houve o desmembramento do processo. Em breve, haverá a designação da sessão plenária", conclui o advogado de defesa de G.C.C.A., Thiago Henrique Rossetto Vidal.

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