PROTEÇÃO

Mulheres fazem passeata pelo fim da violência doméstica em Franca

Por Igor Araújo | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Marcos Silva/Difusora
Passeata teve início na manhã desta sexta-feira em frente à Prefeitura de Franca
Passeata teve início na manhã desta sexta-feira em frente à Prefeitura de Franca

Cerca de 60 mulheres participaram de uma passeata pelo fim da violência doméstica na manhã desta sexta-feira, 1º, em Franca.

O intuito da passeata foi a conscientização pelo fim da violência doméstica, em proteção à vida da mulher e combate ao feminicídio e violência de gênero.

A iniciativa foi organizada pelo núcleo Reconhecer em parceria com a prefeitura de Franca e os trabalhadores do Centro de Referência Especial de Assistência Social e Sistema Único de Assistência Social.

Maria Julia Alonso, que fez parte da criação da passeata, conta que a iniciativa é de extrema importância porque a violência pode começar de forma simples.

"Ela traz pra luz várias vertentes da violência, que pode começar com uma ofensa, não é só a violência que termina em feminicídio, ele não começa no fato em si, começa nas pequenas coisas do dia a dia, então essa caminhada ela vem para mostrar que isso está ali e que nós mulheres estamos atentas e que a sociedade também deve estar", afirmou.

O trajeto da caminhada teve início na porta da Prefeitura de Franca até a Casa da Cultura no Centro da cidade.

As pessoas que participaram da caminhada usaram camisetas brancas com frases estampadas dizendo "não se cale", "denuncie!”, "Disque 180" "Disque 190", "ficar em silêncio já não é mais um erro é uma escolha".

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Comentários

1 Comentários

  • JOIAS DAS ARÁBIAS 02/12/2023
    Parabéns pela iniciativa. Aliás, existem algumas formas cotidianas de tratamento que deveriam ser revistas. Tal como não se deve usar a palavra velho para se referir a uma pessoa idosa, pois sua idade jamais a tornará descartável, creio que o mesmo se aplica ao uso da palavra mulher, quando se trata de esposa. Logo, digo que não tenho mulher e, sim uma esposa. Afinal, minha esposa não é uma posse minha e, sim uma companheira que precisa ser respeitada na sua autonomia e nos seus direitos. Portanto, devemos rejeitar por completo o tratamento conservador que trata a mulher como um ser subserviente ao homem e cujo papel é apenas o de cuidar da casa, do marido e dos filhos. Aliás, tais afazeres também são de responsabilidade do marido. E, o mais absurdo ainda é constatar que, certos religiosos conservadores pregam com base numa interpretação equivocada da Bíblia, que a mulher deva se submeter a uma condição de objeto de pertencimento ao homem. Isso não é religião e sim fundamentalismo religioso. Que um dia, o mundo esteja nas mãos das mulheres.