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Nova quadrilha de agiotas é presa em Franca; ex-policial é acusado de ameaçar devedores

Por Igor Araújo | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Hevertom Talles/GCN
PMs do Baep deixam a sede do MP (à esq.); ex-policial civil Rogério Camillo Requel (acima à dir.) e promotores Adriano Mellega e Rafael Piola (abaixo à dir.)
PMs do Baep deixam a sede do MP (à esq.); ex-policial civil Rogério Camillo Requel (acima à dir.) e promotores Adriano Mellega e Rafael Piola (abaixo à dir.)

Uma nova operação contra a agiotagem foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público, na manhã desta sexta-feira, 24, em Franca. Quatro suspeitos foram presos na Operação Castelo de Areia.

Um dos quatro presos nesta sexta, acusado de integrar a organização criminosa, é Evanderson Guimarães. Outros três acusados estão foragidos, entre eles o ex-policial civil Rogério Camillo Requel.

Segundo o Ministério Público, essa quadrilha agia com mais violência que o bando desmantelado na última quarta-feira - ambos os casos não possuem ligação entre si. O ex-policial seria o responsável por fazer as cobranças e intimidar os devedores.

"A diferença dessa quadrilha para a quadrilha da Operação Maré  Alta (da última quarta-feira) é que essa organização agia com mais violência. Eles usavam um policial civil para amedrontar e ameaçar as vítimas", afirmou o promotor Rafael Piola.

O ex-policial civil pediu e foi exonerado do cargo público no último mês de setembro.

Os promotores informaram que essa organização criminosa era formada por núcleos familiares. Os agiotas seriam tios e sobrinhos, e cada um tinha uma função específica no esquema. Segundo o Gaeco, era usado capital próprio dos membros da quadrilha para movimentar a organização.

Os juros eram variados em cima de cada empréstimo, podendo ir de 8% até 30%. "A partir do momento em que havia o investimento e começava a girar, ao longo dos meses, o retorno, é natural que haja lavagem de dinheiro. Então, usavam nomes de terceiras pessoas, os ditos laranjas, para contas bancárias, cheques, veículos e imóveis... Tudo isso é natural por conta da grande movimentação de valores", disse o promotor Adriano Mellega.

Segundo o Gaeco, as quebras bancárias dos investigados mostraram uma movimentação aproximada de R$ 36 milhões, nos últimos três anos.

Nesta sexta, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Franca e um mandado de busca na cidade de Ribeirão Preto. Foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos, como máquinas de cartão, notebooks, celulares, dinheiro, cheques e até um simulacro de arma de fogo.

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Comentários

7 Comentários

  • Gentil 25/11/2023
    Que horroroso hein!
  • Thiago 24/11/2023
    rsrsrs.. a fachada de rico caiu. O crime não compensa galera. É pura ilusão. Pior foi esse mer** de ex policial. Vagabund* nunca será policia.
  • Rogerio Gel 24/11/2023
    Quero ver me pegar, kkkkkkkkkkkkkk
  • Plínio Marques 24/11/2023
    Polícia sendo polícia, digo, sendo o que são.
  • bizo 24/11/2023
    MILICIA. Tá super na moda. Tudo patrióta de famíla ,,,
  • JOIAS DAS ARÁBIAS 24/11/2023
    São certamente devotos do discurso Deus, pátria e família. Vamos fazer arminha??????
  • APARECIDO DONIZETE NUNES 24/11/2023
    Podem ivestigar , Aquela Dona de Casa que foi morta no Bairro Joaquim, e que o Marido ate hoje esta calado, no minimo esse grupo de Safados tem haver com a morte dela.