NOSSAS LETRAS

Ler

Por Zelita Verzola | Especial para o GCN/Sampi
| Tempo de leitura: 1 min

Felizmente são muitas as reflexões sobre o ato de ler. Uma delas é bem sintética e ao mesmo tempo apresenta a possibilidade de uma crescente abrangência. É do professor, pesquisador e escritor Jeferson Tenório: “ler é aprender a ficar quieto diante de si.” Ao se ter essa perspectiva, a nossa categorização de livros e outros escritos não mais conta com a velha bússola cujo norte era outro. Agora podemos ter como preciosos textos diversos.

E aí lembramos Alberto Manguel (Uma história da leitura”): “O ato de ler pressupõe e, simultaneamente cria uma liberdade.”

Podemos gostar de um romance açucarado ou de um robusto tratado filosófico se eles nos aquietam diante de nós mesmos.

Dôni Ferreira, escritor membro da Academia Francana de Letras, em seu livro “Milagres Cotidianos”, nos fala da essencialidade de esperarmos nossas almas. É o milagre de ficar quieto diante de si e perceber melhor a própria integridade.

Ler é um dos atos que favorecem milagres: grandes e pequenos.

Por isso, “bendito o que semeia livros a mãos cheias.”

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