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JUSTIÇA
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Escrivão de polícia é condenado a 8 anos de prisão por estupro dentro de delegacia
Escrivão de polícia é condenado a 8 anos de prisão por estupro dentro de delegacia
Além da condenação em regime fechado pelo crime cometido em Franca, Thiago Borges Miguel terá de pagar a quantia de R$ 30 mil à vitima, por conta dos danos psicológicos.
Além da condenação em regime fechado pelo crime cometido em Franca, Thiago Borges Miguel terá de pagar a quantia de R$ 30 mil à vitima, por conta dos danos psicológicos.
GCN | Reprodução

Thiago Borges Miguel, escrivão da Polícia Civil, foi condenado a oito anos de prisão por estuprar uma mulher dentro da sede da CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Franca, em 23 de agosto de 2022.
Além da condenação em regime fechado, em virtude da gravidade do crime hediondo de estupro, Thiago foi condenado a pagar a quantia de R$ 30 mil à vítima, por conta dos danos psicológicos sofridos. A Justiça entendeu que a mulher teve de se mudar de casa, com medo de represálias, e está com dificuldades de retomar a vida com normalidade.
“A conduta do acusado causou impactos estrondosos em sua vida, atentando contra sua liberdade sexual, intimidade, dignidade, integridade física e condição psíquica”, afirmou o juiz Orlando Brossi Junior, em trecho da sentença.
O magistrado determinou que Thiago não poderá recorrer da condenação em liberdade. Nos autos, foi apontado que o acusado “mostrou-se portador de personalidade extremamente fria e manipuladora, com demonstração de desprezo ao cargo público de prestígio que ocupava, assim como aos cidadãos que veem na Polícia Civil uma instituição de respeito e confiabilidade, características que evidenciam sua periculosidade”, disse trecho.
Esse é apenas um de ao menos três processos a que Thiago responde por crimes de abuso sexual que teria acontecido com outras vítimas que foram até a delegacia para dar esclarecimentos e passaram por atendimento com ele.
O agente de segurança trabalhou como escrivão de polícia por 12 anos. Atualmente, está preso pelo crime em um presídio para policiais civis de São Paulo. Thiago também perdeu o cargo público que tinha por conta da condenação.
A defesa do escrivão foi procurada para comentar a condenação, mas atendeu as ligações.
A denúncia
De acordo com a advogada de uma das vítimas, Katia Teixeira Viegas, o caso começou quando sua cliente, uma vendedora, registrou um boletim de ocorrência por perder os documentos.
“Ela não sabia para que era a intimação. No dia agendado, ela compareceu à CPJ. Lá ela, foi informada por um escrivão que algumas compras em seu nome foram feitas e que eles estavam analisando os fatos", disse a advogada, à época, ao portal GCN/Sampi.
Segundo depoimento, o escrivão pediu o celular da vendedora, começou a olhar suas fotos e a questionou se namorava ou era casada.
O policial supostamente se levantou, trancou a porta da sala e pegou a jovem pelo braço, a levando até as cortinas. Depois, a sentou na cadeira e abaixou as calças.
“Ele colocou sua arma de fogo em cima de uma mesa dizendo que a jovem precisava ficar quietinha, pois ele era casado (mexendo na aliança). Ela sentiu-se extremamente ameaçada, percebendo que ele faria algo de mal com a declarante. No momento em que ele tirou a calça, a declarante percebeu que ele havia ejaculado e, na sequência, forçou a cabeça da jovem, a obrigando a praticar sexo oral”, diz trecho do Boletim de Ocorrência.
O agora ex-policial ainda teria beijado a mulher, a colocado em uma posição sexual e introduzido seu dedo nas partes íntimas.
No depoimento, também consta que o policial se limpou com álcool e disse para a mulher fazer o mesmo. A vítima pediu um carro por aplicativo e foi embora.
Além deste caso, pelo menos, outras duas acusações de estupro contra Thiago Borges Miguel estão sendo investigadas.
Thiago Borges Miguel, escrivão da Polícia Civil, foi condenado a oito anos de prisão por estuprar uma mulher dentro da sede da CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Franca, em 23 de agosto de 2022.
Além da condenação em regime fechado, em virtude da gravidade do crime hediondo de estupro, Thiago foi condenado a pagar a quantia de R$ 30 mil à vítima, por conta dos danos psicológicos sofridos. A Justiça entendeu que a mulher teve de se mudar de casa, com medo de represálias, e está com dificuldades de retomar a vida com normalidade.
“A conduta do acusado causou impactos estrondosos em sua vida, atentando contra sua liberdade sexual, intimidade, dignidade, integridade física e condição psíquica”, afirmou o juiz Orlando Brossi Junior, em trecho da sentença.
O magistrado determinou que Thiago não poderá recorrer da condenação em liberdade. Nos autos, foi apontado que o acusado “mostrou-se portador de personalidade extremamente fria e manipuladora, com demonstração de desprezo ao cargo público de prestígio que ocupava, assim como aos cidadãos que veem na Polícia Civil uma instituição de respeito e confiabilidade, características que evidenciam sua periculosidade”, disse trecho.
Esse é apenas um de ao menos três processos a que Thiago responde por crimes de abuso sexual que teria acontecido com outras vítimas que foram até a delegacia para dar esclarecimentos e passaram por atendimento com ele.
O agente de segurança trabalhou como escrivão de polícia por 12 anos. Atualmente, está preso pelo crime em um presídio para policiais civis de São Paulo. Thiago também perdeu o cargo público que tinha por conta da condenação.
A defesa do escrivão foi procurada para comentar a condenação, mas atendeu as ligações.
A denúncia
De acordo com a advogada de uma das vítimas, Katia Teixeira Viegas, o caso começou quando sua cliente, uma vendedora, registrou um boletim de ocorrência por perder os documentos.
“Ela não sabia para que era a intimação. No dia agendado, ela compareceu à CPJ. Lá ela, foi informada por um escrivão que algumas compras em seu nome foram feitas e que eles estavam analisando os fatos", disse a advogada, à época, ao portal GCN/Sampi.
Segundo depoimento, o escrivão pediu o celular da vendedora, começou a olhar suas fotos e a questionou se namorava ou era casada.
O policial supostamente se levantou, trancou a porta da sala e pegou a jovem pelo braço, a levando até as cortinas. Depois, a sentou na cadeira e abaixou as calças.
“Ele colocou sua arma de fogo em cima de uma mesa dizendo que a jovem precisava ficar quietinha, pois ele era casado (mexendo na aliança). Ela sentiu-se extremamente ameaçada, percebendo que ele faria algo de mal com a declarante. No momento em que ele tirou a calça, a declarante percebeu que ele havia ejaculado e, na sequência, forçou a cabeça da jovem, a obrigando a praticar sexo oral”, diz trecho do Boletim de Ocorrência.
O agora ex-policial ainda teria beijado a mulher, a colocado em uma posição sexual e introduzido seu dedo nas partes íntimas.
No depoimento, também consta que o policial se limpou com álcool e disse para a mulher fazer o mesmo. A vítima pediu um carro por aplicativo e foi embora.
Além deste caso, pelo menos, outras duas acusações de estupro contra Thiago Borges Miguel estão sendo investigadas.
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7 COMENTÁRIOS
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Martha
29/09/2023Silas
29/09/2023Guilherme
29/09/2023Maria
29/09/2023JOÃO PAULO
29/09/2023astolfo
29/09/2023Dirceu
29/09/2023