CONDENADO

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Empresário calçadista é preso em condomínio de luxo por estuprar a filha, em Franca

Empresário calçadista é preso em condomínio de luxo por estuprar a filha, em Franca

Homem de 41 anos foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão, por abusar da filha, na época com 9 anos. Defesa diz que vai pedir revisão criminal, porque cliente 'jura ser vítima'.

Homem de 41 anos foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão, por abusar da filha, na época com 9 anos. Defesa diz que vai pedir revisão criminal, porque cliente 'jura ser vítima'.

Por Hevertom Talles | 28/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Por Hevertom Talles
da Redação

28/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min

WhatsApp/GCN

Empresário de Franca foi preso, após PM cumprir mandado de prisão

Um empresário de Franca ligado ao setor de calçados foi preso, na última terça-feira, 26, no condomínio Morada do Verde, zona Sul da cidade. Contra ele, um mandado de prisão foi expedido por estrupo de vulnerável. O calçadista de 41 anos foi condenado por abusar da própria filha.

O empresário foi abordado pela polícia dentro do condomínio. Os policiais constataram a existência de um mandado de prisão de 17 anos e seis meses em regime fechado.

O homem foi condenado acusado de abusar da sua filha, em 2018, quando ela tinha 9 anos. Segundo a denúncia, o pai passou a mão na criança. O caso foi investigado pela Polícia Civil, e o empresário foi indiciado. Depois, julgado e condenado pela Justiça. O mandado de prisão foi emitido nesta semana, pela 3ª Vara Criminal, de Franca.

Após ser detido pela Polícia Militar, o homem foi encaminhado à CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Franca, onde foi confirmado o mandado de prisão e, na sequência, encaminhado para o sistema prisional. O condenado passou por audiência de custódia na quarta-feira, 27, e seguiu preso.

O nome do empresário não foi publicado para preservar a identidade da criança.

A defesa
Segundo a advogada do empresário, Katia Teixeira Viegas, a defesa deve apresentar uma ação de revisão criminal.

“Nosso cliente jura que foi vítima, que jamais cometeu o que lhe foi imputado. Portanto, entendemos que Revisão Criminal é uma das grandes possibilidades legais dadas ao condenado criminalmente. É a garantia que o indivíduo possui de provar sua inocência ou, no mínimo, ajustar a sua pena, mesmo após findo o processo penal no qual figurou como acusado”, afirma Katia.

A advogada afirmou que existia uma intriga com a família materna da criança, e seu cliente acredita que tenha sido vítima em razão desses problemas pessoais. “Desde então, ele se afastou para não ter mais nenhum problema”, diz Katia.

Segundo a advogada, ela assumiu o caso já em fase de recurso especial e extraordinário. “Entendemos que precisa haver a busca da verdade real. Nos próprios autos, existe apenas a alegação da vítima. Muitas informações nos foram trazidas que não existem nos autos. Entendemos que uma revisão criminal pode esclarecer melhor os fatos”, relata Katia.

Ainda segundo a defesa do empresário, muitas informações deixaram de ir para os autos. “Estas informações poderiam, sim, ter mudado o cenário até para uma absolvição, senão para uma redução da pena que foi imposta", acredita Katia. "Nos autos não existem provas, existem apenas alagações - inclusive, em alguns trechos, até algumas contradições. Então, acreditamos mesmo que uma revisão possa trazer as verdades dos fatos e esclarecer isso”, finaliza a advogada.

Um empresário de Franca ligado ao setor de calçados foi preso, na última terça-feira, 26, no condomínio Morada do Verde, zona Sul da cidade. Contra ele, um mandado de prisão foi expedido por estrupo de vulnerável. O calçadista de 41 anos foi condenado por abusar da própria filha.

O empresário foi abordado pela polícia dentro do condomínio. Os policiais constataram a existência de um mandado de prisão de 17 anos e seis meses em regime fechado.

O homem foi condenado acusado de abusar da sua filha, em 2018, quando ela tinha 9 anos. Segundo a denúncia, o pai passou a mão na criança. O caso foi investigado pela Polícia Civil, e o empresário foi indiciado. Depois, julgado e condenado pela Justiça. O mandado de prisão foi emitido nesta semana, pela 3ª Vara Criminal, de Franca.

Após ser detido pela Polícia Militar, o homem foi encaminhado à CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Franca, onde foi confirmado o mandado de prisão e, na sequência, encaminhado para o sistema prisional. O condenado passou por audiência de custódia na quarta-feira, 27, e seguiu preso.

O nome do empresário não foi publicado para preservar a identidade da criança.

A defesa
Segundo a advogada do empresário, Katia Teixeira Viegas, a defesa deve apresentar uma ação de revisão criminal.

“Nosso cliente jura que foi vítima, que jamais cometeu o que lhe foi imputado. Portanto, entendemos que Revisão Criminal é uma das grandes possibilidades legais dadas ao condenado criminalmente. É a garantia que o indivíduo possui de provar sua inocência ou, no mínimo, ajustar a sua pena, mesmo após findo o processo penal no qual figurou como acusado”, afirma Katia.

A advogada afirmou que existia uma intriga com a família materna da criança, e seu cliente acredita que tenha sido vítima em razão desses problemas pessoais. “Desde então, ele se afastou para não ter mais nenhum problema”, diz Katia.

Segundo a advogada, ela assumiu o caso já em fase de recurso especial e extraordinário. “Entendemos que precisa haver a busca da verdade real. Nos próprios autos, existe apenas a alegação da vítima. Muitas informações nos foram trazidas que não existem nos autos. Entendemos que uma revisão criminal pode esclarecer melhor os fatos”, relata Katia.

Ainda segundo a defesa do empresário, muitas informações deixaram de ir para os autos. “Estas informações poderiam, sim, ter mudado o cenário até para uma absolvição, senão para uma redução da pena que foi imposta", acredita Katia. "Nos autos não existem provas, existem apenas alagações - inclusive, em alguns trechos, até algumas contradições. Então, acreditamos mesmo que uma revisão possa trazer as verdades dos fatos e esclarecer isso”, finaliza a advogada.

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6 COMENTÁRIOS

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  • JOIAS DAS ARÁBIAS
    04/10/2023
    Mas. Alex! Em momento algum eu disse que aqueles que se julgam ateus ou praticam outra religião que não seja o cristianismo, são exemplos. A diferença é que, não se observa essa gente se esconder por meio de um discurso de fidelidade a Deus e a família, ao passo que pratica uma vida totalmente oposta a isso. Medimos nosso caráter pelas nossas ações e, não por discursos contaminados de fundamentalismo religioso.
  • Alex
    03/10/2023
    Calma JÓIAS ARÁBICAS! No meio daqueles que não se julgam conservadores, defensores do fim da família tradicional, dos ateus, dos defensores das drogas, do 4b0rt0, do fim dos valores morais, há também os que praticam nas suas palavras: \"traição conjugal , praticam feminicídio, exploram menores sexualmente e utilizam da fé das pessoas como mercadoria para enriquecimento próprio\". E desde quando uma pessoa ser casada define a moral e o caráter de alguém e não se esqueça que não são somente os homens que traem suas mulheres, mas a recíproca também é verdadeira. Corrigindo também: Somos uma sociedade na qual parte dela está afogada em demagogia. Caso contrário você estaria incluso na sua própria sentença, se auto acusando de ser demagogo.
  • ira
    30/09/2023
    vejo, que estao dando muito espaço,pra a apalavra ESTRUPO, precisa, ver,,isso, e a ajustiça, que tipo de situaçao foi essa,porque estao orientando crianças, a qualquer ate esbarro, falar em estrupo,assisti, recentemente, u m caso, assim, nao me recordo em qual estado foi, que oe filhos, apos, serem adultos, fgoram na policia, dizer,. que a mae, os obruigava a dizer que o pai, os estrupou, foi,condenado, e passou anos na prisao, ate ser molestado pelos detentos, ele foi,so, agora, recebeu a liberdade,,nao conheço, nenuma das partes,,mas ew preciso, verificar toda autenticidade, paranao se cometer, erros, grotescos, contra inocentes, tem ate, um ditado antigo, que, voce so conhece uma mulher, quando entra, com pedido de divorcio,
  • JOIAS DAS ARABIAS
    28/09/2023
    Devemos aguardar a conclusão definitiva das investigações para qualquer juízo sobre este caso. Mas, não é novidade que no meio desses que se julgam conservadores, defensores dos valores da família, de Deus e da pátria, surgem os que cometem traição conjugal , praticam feminicídio, exploram menores sexualmente e utilizam da fé das pessoas como mercadoria para enriquecimento próprio. Aliás, não ha dúvidas de que um personagem comum nas casas noturnas de prostituição, se refere a homens casados, ou seja, os mesmos que defendem a família. Somos uma sociedade afogada em demagogia.
  • morais
    28/09/2023
    ate o GCN se curva diante da posição social do bandido, se fosse um pobre teriam citado o nome e idade do bandido, mais como é um empresario não citaram o nome do estuprador. parabens
    • GCN
      29/09/2023
      Nota da Redação: caso o leitor tivesse lido até o final antes de "comentar", veria que a omissão do nome do autor se dá pela proteção da criança. Ela é a grande vítima e não pode ser, direta ou indiretamente, ainda mais exposta.
  • Rodrigo PAssos
    28/09/2023
    Bom, verdades sejam ditas. Esse cara mora no local devido a herança da casa que recebeu. Ele ja teve diversos problemas com a policia, inclusive ja foi detido. Nao trabalha, é um mal carater. Nao vamos dizer que tem a ver com dinheiro...blablabla...aquela baboseira toda...ele sempre foi e sempre sera um delinquente.Contrario da maioria das pessoas que moram la, que sao honestas e trabalhadoras, com muito sucesso em suas profissões.