Os demais blocos serão montados conforme as exigências hospitalares. Não há data prevista para o novo prédio iniciar os atendimentos ao público.

Segundo o gestor de Marketing da Unimed Franca, Leandro Viana, a tecnologia que será utilizada é comum nos atuais hospitais verticais. "Uma obra mais segura, que tenha o impacto ambiental bem baixo e tenha toda segurança necessária".

Dois estacionamentos para atender os pacientes deverão ser construídos em terrenos próximos da Unimed. Ruas próximas também deverão ter mudanças em seus sentidos.

Melhorias
O novo Hospital São Joaquim se junta à lista de melhorias na área de saúde em Franca nesse "pós-pandemia". No setor público, três UBSs (Unidades Básicas de Saúde) estão sendo construídas, no Jardim Paraty, City Petrópolis e São Domingos. Já na avenida São Vicente está sendo erguido o Hospital Estadual.

Veja entrevista com Leandro Viana sobre o novo hospital
GCN: Quando foi definida a construção do novo hospital, e quando saiu o alvará para o início das obras?
Leandro: Após a decisão da diretoria em não continuar a obra do Centro Médico abaixo do Franca Shopping, foi decidido pela expansão do São Joaquim, principalmente com essa necessidade pós-pandemia, devido o crescimento dos nossos clientes nos últimos anos, e a necessidade de ampliar os nossos serviços e certas especialidades dentro do hospital. O alvará saiu na semana passada.

Por que a Unimed optou em não continuar o projeto do Centro Médico?
Entendemos que a prioridade realmente eram os serviços hospitalares. O Centro Médico tinha como objetivo oferecer sala para os médicos cooperados. Diferente da necessidade do hospital, que é realmente atender de uma forma adequada.

Por que não expandir o atual prédio do São Joaquim ao invés de construir uma nova estrutura?
É uma estrutura que foi entregue nos anos de 1990. A diretoria entendeu que era melhor construir ao lado, onde era o estacionamento dos médicos uma torre de oito andares. Na parte antiga, que é o atual prédio, fazer melhorias de ampliação, por exemplo, da unidade de emergência.

Como será a construção do novo prédio em termos tecnológicos?
É como se fosse montar um lego. É uma estrutura metálica, onde a previsão é de entrega até dezembro de 2024. É uma tecnologia muito utilizada nos atuais hospitais, de verticalização – não trabalhando mais no formato horizontal. Uma obra mais segura, que tenha o impacto ambiental bem baixo e tenha toda segurança necessária.

Qual a previsão de início e término das obras?
A previsão da obra é entre o fim de setembro e o início de outubro. Já está tudo certo, a empresa já foi contratada. A entrega da parte estrutural, ou seja, o prédio pronto está previsto para dezembro de 2024. A parte interna deve ser entregue conforme a necessidade.

De onde é a empresa? Parte da construção será com mão de obra francana?
A parte estrutural é uma empresa do interior de São Paulo, próximo à capital paulista. Já a parte de mão de obra de acabamento de cada andar, vai ser realizada pela mão de obra (local) para movimentar a economia da cidade.

Qual o valor do investimento?
Não tenho esse valor fechado, porque tem o projeto e os equipamentos. O investimento vai aumentando de acordo com a necessidade.

Como serão divididos os serviços/atendimentos entre os dois prédios?
Algumas decisões estão sendo tomadas sobre essa composição dos serviços. O principal hoje é a ampliação da oncologia na parte atual, e na parte nova a questão do CTI e do Centro Cirúrgico.

O que a população pode esperar da Unimed Franca para o futuro?
Ainda mais cuidado na saúde. A questão da segurança é um valor inegociável. Nos últimos três anos, em uma pesquisa internacional, ficamos entre os 50 melhores hospitais do país. É transmitir para a população e, principalmente para os nossos clientes, um investimento continuo, não só na parte física, mas, também, na capacitação dos nossos colaboradores e corpo clínico como o todo.

Haverá mudanças de tráfego nas ruas próximas ao hospital?
A previsão no projeto é que sim. Para dar mais acessibilidade aos nossos clientes, mais segurança e melhorar o fluxo nas duas ruas, tanto na Elias Nassif, quanto na Abílio Coutinho (...) provavelmente vai ter a inversão de mãos.

Como foi o trabalho junto a Prefeitura para regularização da obra?
A Prefeitura e demais órgãos competentes foram importantes na entrega do alvará para darmos sequência nas obras.