João Rocha analisou os números com "tranquilidade", dizendo que seu nome tem pequena rejeição na cidade e que ainda falta muito tempo para a eleição.  “Neste momento só temos um candidato (o prefeito) fazendo campanha dia e noite, tentando mostrar via ‘campanhas institucionais’ as suas ‘realizações’. Tem muita água pra passar embaixo da ponte até que as eventuais e possíveis candidaturas possam ir pra rua. Seguimos aqui com tranquilidade, e a população sabe que nós gostamos e conhecemos os problemas da nossa cidade”.

O ex-prefeito Gilson de Souza (Republicanos), que aparece na pesquisa com 5,3%, disse que está focado na carreira de advogado. Lembrou que assumiu a Prefeitura com uma dívida de quase R$ 100 milhões e deixou o caixa com saldo positivo de R$ 70 milhões. “Fico feliz em ter seu nome lembrado na pesquisa. No momento, estou focado na profissão de advogado. É sempre bom ter pesquisas para mostrar os problemas e acertos da cidade”.

O vereador Gilson Pelizaro (PT), com 5,1%, disse que seu nome aparece bem colocado na pesquisa mesmo não se apresentando como candidato à Prefeitura. “Avalio positivamente a pesquisa, considerando que existem duas candidaturas do PT no mesmo cenário. Isso divide nosso eleitorado no momento em que aparece meu nome e do Rafael Bruxellas. Mas, somadas às duas candidaturas, somos a terceira maior força política na cidade, dentro da margem de erro com o segundo colocado”.

O também vereador Daniel Bassi (PSDB), com 3,5%, credita o aparecimento de seu nome na pesquisa pelo trabalho que vem desenvolvendo na Câmara de Franca. “Os principais trabalhos estão avançando, que são as obras do hospital público e a volta dos voos a Franca, além de outras ações nossas. Acredito que a tendência é crescermos ainda mais nas próximas pesquisas”.

A advogada Cristiany de Castro (PL), com 0,4%, que já saiu candidata para deputada estadual por duas vezes, considera natural o atual prefeito aparecer na frente dos outros possíveis concorrentes à Prefeitura e que o cenário político poderá sofrer grandes mudanças. “Considero natural o chefe do Executivo aparecer à frente em decorrência da visibilidade do cargo. Penso ainda que o cenário poderá sofrer grandes mudanças, porque ainda estamos a mais de um ano do pleito eleitoral”.

O ex-prefeito de Patrocínio Paulista, Marcos Ferreira (PSB), com 0,3%, novidade entre os possíveis candidatos em Franca na próxima eleição, destacou que os números da campanha também apresentam uma rejeição baixa e agradece por ter sido lembrado pelos eleitores entrevistados.

“Estou muito feliz e agradecido às pessoas que se lembraram do meu nome. Há um espaço muito grande ainda para uma eventual candidatura nossa crescer. Franca tem condições de se tornar efetivamente uma liderança regional que ela nasceu para ser, para isso precisa de liderança política que seja capaz de assumir esse papel”.

O empresário Antônio Carlos Ribeiro (PTB), com 0,1%, disse que não acredita em pesquisas, mas respeita. Segundo ele, o que se ouve na cidade não é o que o levantamento mostra, criticando a atual administração, sem citar o nome de Alexandre.

“Ele consegue fazer feijão com arroz, mas nossa cidade merece muito mais. Franca é uma cidade mais velha que Ribeirão Preto, mas perde pela incompetência desses políticos que fazem gestão apenas pensando em si próprio, pensando em reeleição. Não acredito (no resultado da pesquisa), acho que vamos ter novidades aí, com certeza, e enfrentaremos esse candidato”.

A assessoria de Rafael Bruxellas (PT), que foi candidato a prefeito de Franca e a deputado federal nas últimas eleições, disse que ele tomou conhecimento da pesquisa e que iria comentá-la posteriormente, mas não respondeu até a publicação deste texto.