A Faculdade de Direito de Franca quer desapropriar oito imóveis que ficam próximos ao prédio da faculdade. Para isso, a Prefeitura já publicou decreto de utilidade pública para desapropriação das áreas solicitadas pela instituição, que é uma autarquia municipal.
Como parte do projeto de expansão, a FDF está com um planejamento de construir um teatro com capacidade para 1.200 pessoas e ampliação das salas pedagógicas.
“Nós temos diversos eventos acadêmicos, que nossas salas não conseguem abarcar a quantidade de alunos e participantes, como, por exemplo, este ano trouxemos o Prof. Leandro Karnal e agora em setembro teremos um Congresso Internacional com palestrantes do mundo todo. A ideia do teatro é que tenha a capacidade de 1.200 cadeiras, de modo que atenderia nossos eventos e poderia ser cedido para peças ou outros eventos em Franca”, disse Rafael Pustrelo, diretor-administrativo da Faculdade de Direito de Franca, nesta segunda-feira, 28.
Rafael acredita que a faculdade precisa, principalmente, ampliar as salas pedagógicas. “Além disso, precisamos ampliar nossas salas pedagógicas, em virtude da expansão de nossa pós-graduação, especialmente futuro mestrado. Nossas atuais salas são para aulas de 80 alunos, enquanto as aulas de pós-graduação costumam ter quantidade reduzida e equipamentos interativos para uma aula mais dinâmica e prática”.
O administrador da faculdade disse que ainda não há um valor do investimento, mas estima, entre desapropriação e construção do teatro com as salas, um montante entre R$ 20 a R$ 25 milhões.
“Estamos nas fases preliminares de estudo e há muito chão pela frente: avaliação das propriedades e prosseguimento na desapropriação; concurso público para projeto arquitetônico da nova unidade e licitação para a construção do projeto, se for o caso”.
De acordo com o decreto publicado no Diário Oficial do Município no último sábado, 26, fica declarada como sendo de utilidade pública, para efeito de desapropriação, lotes que ficam nas ruas Cavalheiro Ângelo Pressoto, Comendador Nassim Mellem e Nabi Haber.
Rafael conclui dizendo que a nova estrutura poderá gerar receita à própria faculdade e ainda atender à demanda da cidade. “Pensamos que este empreendimento poderá gerar receita para a instituição aplicar na atividade educacional e comunitária, ao cedermos onerosamente para o setor privado, em eventos corporativos. Sabemos que Franca não tem nenhum empreendimento dessa natureza”.
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