
Quando estava na sexta ou sétima série do ensino fundamental, que naquela época se chamava curso ginasial, tínhamos uma prática de escrita considerada ingênua. Minhas colegas de classe e eu possuíamos, cada qual, um caderno onde as outras deixavam uma mensagem. O tempo passou e um belo dia, belo dia mesmo, reencontrei meu caderninho de mensagens. Por lá me lembrei de quase todas as alunas daquele ano escolar, o que certamente não ocorreria simplesmente apelando para a memória. E as mensagens singelas aqueceram meu coração. Revisitei assim uma das grandes funções da escrita: imortalizar, ou ao menos tornar mais perene, o que o pensamento e a fala não conseguem.
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